quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A lógica sempre vence. Sem estardalhaço, sem plumas e nem paetês.


Para meu dissabor, meu amigo Gustavo, no texto abaixo, destrincha – ao seu bel prazer – texto do articulista J.R.Guzzo, publicado na Revista Veja.
O texto, o mais bem acertado que li sobre o assunto, de forma direta diz claramente que o intuito dos grupos homossexuais de serem vistos como cidadãos – e é o que são – esbarra na inépcia desses grupos em se mostrarem como tais, até por que nem grupos de interesse são, visto que não representam a maioria dos homossexuais; somente a minoria ruidosa. Explico: ao invés de aderirem ao que já é vigente e os protege, os militantes da causa homossexual pleiteiam legislação específica que os proteja como se diferenciados fossem. Não são.

Como o texto é de lógica irretocável, parte meu amigo e outros tantos como ele, que aqui tratarei como apenas enganados, a imaginações e interpretações subjetivas. Em alguns casos é falta de interpretação de texto. Em outros de vergonha na cara.

No seu texto, Gustavo fala sobre “ignorâncias irônicas”. Não sei que joça é essa e quero saber como são identificadas? Qual é o método? Há método ou fica ao gosto do leitor?
No seu texto, Gustavo diz que o articulista usou de artimanhas para entronizar o preconceito como algo decoroso. A afirmação é falsa como nota de R$2 sem a expressão “Deus seja louvado”. Não sendo, quero que o autor coloque aqui a passagem do texto de Guzzo que me desmente.

Indo além, Gustavo afirmou que o autor infere aos homossexuais a tentativa de serem vistos como seres superiores por lutarem pela legalização da união civil entre eles. Não sei de onde saiu esta maluquice. Li e reli o texto. O mais ardoroso anti-Veja terá trabalho hercúleo para provar o que foi afirmado com base no nada.

Mas o cúmulo vem da distorção. E distorções são consertadas pelo restabelecimento da lógica. Gustavo chamou o autor de leviano. Vamos analisar?
Guzzo afirmou que os homossexuais assassinados no ano de 2010 infelizmente sofrem do mesmo problema que eu ou qualquer outro cidadão: o de morar no Brasil, país onde aproximadamente 50.000 pessoas são assassinadas por ano, decorrentes de motivos e de formas diversas. Ataques a gays por serem gays são raros. Ainda bem. Quero que me mostrem a leviandade do que foi dito? Quero que me mostrem números comprovando assassinatos em massa de gays devido ao ódio? O desafio está aqui!
 Segundo alguns grupos LGBTSUVXZ paradas do orgulho hétero são manifestações homofóbicas. Sei.........

Na gênese da discussão aqui travada está a venalidade de alguns que odeiam determinados veículos de comunicação sem apreciarem a lógica. Perguntados sobre os motivos pelos quais odeiam Veja e as organizações Globo, os mais saídos dão a elas a denominação PIG, ou seja, Partido da Imprensa Golpista. A nomenclatura virou moda dos anos 2000 pra cá, período no qual coincidentemente foram expulsos dos grandes meios de comunicação os jornalistas venais, que trabalhavam a serviço de uma visão de mundo ou de um partido. O partidão deles chegou ao poder, daí agora poderem dominar a opinião pública, principalmente dos jovens, com o auxílio luxuoso – e acéfalo – de supostos formadores de opinião e de supostos educadores. Dos primeiros a internet é o meio dos sonhos. Dos professores a universidade é onde continuam suas brigas contra o “capital externo” (sic).  Quando os ouço ou leio, sigo firme no propósito de ir embora daqui. Um país onde prospera a vulgaridade só os vulgares tem voz ativa!

Tivesse o artigo de Guzzo sido publicado em Carta Capital não geraria  discussão por dois motivos: primeiro por que Carta Capital está alinhada ao dito “pensamento progressista”, outra invenção nacional. Segundo, ninguém sério lê Carta Capital ou a revista Caros Amigos, ou o blog do Luis Nassif, ou Paulo Henrique Amorim e sua conversa fiada, ou o blog dos menos famosos Luiz Carlos Azenha e Rodrigo Vianna. Procurem a biografia dos citados e verão como foram parar no submundo da internet.

A lógica os venceu. Para lucrarem, contam com os enganados. Até o dia que a lógica voltará a ser o centro e não mais a periferia tortuosa da minoria barulhenta.

48 comentários:

Bruno Linhares disse...

"falsa como nota de R$2 sem a expressão 'Deus seja louvado'"

Excelente pegadinha! haha

Gabriel Amaral disse...

Sabia que você gostaria. Boa tirada e deu pra colocar no texto uma tirada sobre mais uma esquisitice dos nossos "progressistas".

Unknown disse...

Excelente texto, assim como o do Gustavo.
Concordo com um pouco dos dois, tá faltando discussão aqui.
Vamos providenciar!

Anônimo disse...

pow eu convido vc andar abraçado com 1 amigo hetero na praia do flamengo, ou na praça saens pena, ateh vc conseguir provar q eh realmente hetero, os kras jah te bateram rs

obviamente que NGM em sã consciência vai dizer: "eh realmente bati pq ele era viado" numa delegacia...

Hetero adora falar essas paradas, pq nenhum hetero jah foi dscriminado por ser hetero... Nenhum hetero apanhou por ser hetero...

Se realmente fosse raro gays apanharem por ser gays ngm reclamaria neh...

E pow, não queremos ser visto como cidadãos, isso jah somos de qq forma. Eu quero poder pelomenos andar com meu namorado em publico sem ter que me preocupar com o q as pessoas possam fazer contra mim.

É muito fácil hetero falar isso kra, ngm nunca foi na delegacia com um viado q foi agredido pra ver como realmente somos tratados. Somos motivos de piada. Vão dizer que estavamos de safadeza, vão distorcer nossa historia sim. Obviamente não generalizando. Zona sul até funciona direitinho algumas...

Generalização eh a palavra q define o brasileiro. generalizamos TUDO que é possível generalizar. Sem pensar. É nossa cultura.
-Ingrivid

Anônimo disse...

Eu nao acho que parada do orgulho hetero seja homofobica.
Quer fazer a parada, faz ueh!
Homofobia, pra mim, é quando há discriminação ou violencia fisica contra um gay; por ele ser gay. Não considero violencia verbal como homofobia. Porque se te dão um presente e você não aceita, de quem é o presente? rs
-ingrivid

Thamilles Costa disse...

Cara,esse drama é real, eu sei. Mas,tirando o casamento, não acredito que deva haver nenhuma mudança na constituição. Você tem todo direito de andar por ai com seu namorado,cara.Mas por ser um cidadão e não por ser gay,entende? Não é preciso lei contra homofobia, é preciso que as leis sejam realmente cumpridas. É uma causa maior.Uma pessoa que agride um casal gay deve pagar por agressão,não por homofobia. Tenho a mesma opinião sobre os negros,por exemplo. Lei nenhuma vai fazer alguém te respeitar.É preciso um grande trabalho de conscientização na população. As manifestações são um bom começo.Lembre-se que o objetivo aqui é igualdade,nada mais,nada menos.

Thamilles Costa disse...

Cara, os heteros têm todo direito de se manifestarem. Tenho nada contra também. Só acho desnecessario, porque no momento a sociedade não precisa de nehuma concientização a respeito dos heteros. São os gays que sofrem preconceitos. Alias eu desconheço uma causa real...

Gabriel Amaral disse...

Impossível! Ou vc concorda comigo ou com ele. Não dá pra concordar com dois.

Gabriel Amaral disse...

Anônimo, não há defesa possível para quem agride gays por serem gays. O que disse no texto é q ataques ocorridos somente pelo ódio são raros. E convenhamos: se as leis vigentes não protegem nem a mim e nem a vc, não seria uma lei específica que o faria. Em suma: é preciso resolver o problema por inteiro e não pela metade. Se vcs homossexuais quiserem se ver e se entenderem perante a sociedade como um grupo a parte, uma exceção, é assim que serão vistos. Quem já não os respeita não o fará mediante leis específicas que os protejam. O melhor que o lobby homossexual deveria fazer é se esforçar para serem entendidos como o que são: cidadãos normais com uma escolha sexual distinta da maioria. Para tanto não precisam exigir mil e quinze mudanças. Enquanto o fizerem continuaram perdidos e descriminados. Um trabalho mal feito!

Unknown disse...

Eu não concordo completamente com nenhum dos dois, até porque são dois merdões.
Tiro uma ideia ou outra cada um.

Marcos Rocha disse...

Não tenho nada contra os homossexuais cada um faz o que quiser com seu corpo... mas confesso que não fico bem em ambientes com dois homens se beijando e digo mais não gostaria nenhum um pouco de ir passear no shopping com minha família e ver uma cena horrorosa como essa, cada um tem o direito de ser feliz B E L E Z A, mas sinceramente CABE A CONSCIÊNCIA DE GRANDE PARTE, ALIAS DA MAIORIA, que é no mínimo "estranho" duas pessoas do mesmo sexo se beijando... é no mínimo estranho eu sair com a minha esposa e um gay me seguir até o banheiro para tentar puxar assunto... é no minimo estranho minha esposa ser cantada pela professora de dança dela...

QUER SER GAY... QUER FICAR UM POR CIMA DO OUTRO... BELEZA... mas tem que respeitar quem não é....

É justamente isso que essa onda de parada gay... rio sem homofobia... pederastia livre... deixa... é um legado de liberdade que acaba sendo confundido com libertinagem...

FOI O TEMPO QUE AS PESSOAS ERAM AGREDIDAS SÓ POR SEREM HOMOSSEXUAIS... a realidade é que hoje grande parte é agredida por desrespeitar outras pessoas...

Não concordo com a violência mas também não vamos tapar o sol com a peneira e achar que todos os homossexuais são OS coitados da história...

Gabriel Amaral disse...

E eu não havia atinado pra essa lógica tb. Muitos gays falam de agressão somente por serem gays, e eu jamais pensei q vários deles apanham não por serem homossexuais; apanharam por que no entendimento de outros passaram dos limites em via pública.
Em tempo: antes que os iletrados não me entendam, não sou a favor de agressão em momento algum, mesmo que provocado. Para tais ações, ações de libertinagem desnecessária, cabe processo.

Thamilles Costa disse...

Só porque uma pessoa é homosexual não significa que ela vá ficar dando em cima de todo homem/mulher. Claro que existem homosexuais tarados assim como existem heteros tarados. E se um homem cantar a sua mulher? Você vai curtir? Já ouviu falar de algum homosexual ter atacado alguém no banheiro? Isso é um absurdo. E se você se sente inconfortavel com pessoas do mesmo sexo se beijando,tem alguma coisa estranha ai. Você ve um mendigo na rua e eu tenho certeza que você não se incomoda. Principalmente porque você sabe que olhar pra ele não vai te deixar pobre. Um gay cantar um hetero é a mesma coisa que um hetero cantar um hetero. Quantas garotas você já viu fugindo de garotos dando em cima delas em baladas? Agora se você se encomoda de um gay te cantar, ai o problema é com você,cara. Se você confia realmente na sua sexualidade, não vai se importar. Isso nunca será ofensa pra você.

Anônimo disse...

Falar sobre isso é perca de tempo, não vai mudar o facto nem a situação que se encontra , só há dos caminhos claros quando se torna a respeito dessa assunto, o dá repressão ou o da liberalização. Basta acordar e olhar o mundo a sua volta, não existe meio termo em nenhuma sociedade a respeito dos direitos dos homossexuais, a sim repressão publica as seus atos, ou liberalização dos mesmo, Mesmo em sociedade onde seus atos sexuais são legais, como china e russia, a homossexualidade em ambito publico continua a ser punida muitas vezes.

O Brasil como país atingido e influenciado diretamente por sociedades e cultura ocidental, já definiu seu caminho , alinhado com os ocidentais, e não há nada que se possa fazer para para-lo que não passe por medidas que iram ferir fundamentos democraticos, nem o profundo conservadorismo da sociedade americana, e suas bases politicas conseguiram não é o Brasil que consiguira, alinhar-se.

Lyniker disse...

To com o Lucas.
Numa discussão mais abrangente e detalhada(e assim, demorada), de início ambas as partes tem lados interessantes. Toda discussão tem um final quando os pontos colocados tem bons argumentos e discernimento.

Lyniker disse...

É isso.

Marcos Rocha disse...

Sobre a minha sexualidade de fato não tenho o que falar jamais... sou casado e quem conhece a minha esposa... não é porque é minha não mas ela é top... sem comentários... não vou ficar aqui discutindo minha opção sexual até porque o tema do debate não é esse e gostaria que você em uma próxima oportunidade fica-se apenas no debate...

Thamiles Costa eu de fato me incomodo sim como disse anteriormente com pessoas do mesmo sexo se beijando em via pública... se eu pensasse pequeno igual a você falaria o seguinte: SE POR UM LADO EU ME SINTO INCOMODADO, VOCÊ QUANDO VÊ HOMOSSEXUAIS SE BEIJANDO FICA AFIM DE PARTICIPAR? VOCÊ CURTE UM A 3 HOMOSSEXUAL? Se curte ou não também é problema seu e repito sou casado e respeito a minha esposa.

Um gay cantar um hetero é a mesma coisa que um hetero cantar um hetero.

Hipocrisia esse seu comentário jamais será...

E se um homem cantar a sua mulher? Você vai curtir?

Não curto muito pelo ao contrario não gosto, mas se eu der umas porradas nesse homem tá legal... agora vai eu tirar satisfação com uma lésbica... RIO SEM HOMOFOBIA... PECADOR... PRECONCEITUOSO...

Eu não falei que era ofensa gays se beijarem só disse que de fato não gosto de presenciar...

Não apoio a violência e não disse que os gays tem que morrer só falta censo da parte da maioria gay e de determinados héteros como você...

Thamilles Costa disse...

Ok. Peço desculpas pelas provocações.

"se eu pensasse pequeno igual a você" ==> você já pensaria bem mais do que pensa hoje.

"Hipocrisia esse seu comentário jamais será..." => "A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não as possui." Ou seja, eu não sou hipocrita porque realmente acredito nisso. Você usou a palavra errada.

"Não curto muito pelo ao contrario não gosto, mas se eu der umas porradas nesse homem tá legal" ==> Não tá legal,cara. Você não tem o direito de agredir ninguém.

"Não apoio a violência" ==> Agora sim! Hipocrisia! Se você acha que é legal bater em alguém só porque cantou sua mulher,você apoia a violência.

Pode ser que existam muitos gays sem senso. Mas,simplesmente avaliando seus comentarios,podemos concluir que muitos heteros não têm senso também. Eu não apoio que existam leis especificas para determinados grupos. Mas a igualdade é importante. E a conscientização também. Pensar pequeno é acreditar que ver duas pessoas que se gostam se beijando em público é,de alguma forma,impuro ou nojento para sua familia. Quanto ao atentado ao pudor e ao sexo explicito,se ocorrer com algum casal homosexual em lugares publicos,ele será preso. Como qualquer cidadão,e vai ter nada a ver com sua sexualidade.










Marcos Rocha disse...

Bom, infelizmente você não consegue ficar apenas no debate tem que partir para as provocações... antes de eu dar-lhe um pouco de seu "veneno" vou ponderar apenas um tópico:

a)Eu não falei que acho legal bater em ninguém, não apoio a violência, mas infelizmente nós que somos homens sabemos que certas coisas que só são resolvidas assim...

Mas é aquilo né se você apoia a pederastia livre com certeza é a favor também de tomar um tapa na cara e dar a outra para bater... parabéns nota mil para você garantiu seu lugar no lar celestial...

Sobre eu ter senso ou não, mais uma vez, em uma próxima ocasião tenta se manter atenta ao debate...

Se para você não ter senso é apoiar o NOJO público mais uma vez parabéns porém agora você garantiu seu lugarzinho no lugar pederasta celestial...

Sobre o significado das palavras muito obrigado mesmo por me explicar te juro que a minha 3ª faculdade será de letras e minha 2ª pós graduação... deixa eu ver... português jurídico? vou ver mas mantenho o contato com você... você é muito inteligente mesmo quero você sempre comigo...

Daniel Duque disse...

"mas infelizmente nós que somos homens sabemos que certas coisas que só são resolvidas assim... " - Eu sou homem e tenho certeza que não há nada que a violência resolva.

É seu direito se incomodar com beijos gays em público, como é o meu me incomodar com beijos héteros em público (não é o caso, já que sou hétero, né), só não é seu direito responder a esse tipo de ato com discriminação ou violência.

Agora, é fato que no Brasil, manifestações homofóbicas são por vezes registradas, sendo muitas delas violentas.

Em 2010, uma publicação homofóbica de um jornal estudantil de farmácia da Universidade de São Paulo (USP) que incitava estudantes a atirarem excrementos humanos a homossexuais e oferecia em troca bilhetes grátis para uma festa. Também foi considerada homofóbica por movimentos LGBT a psicóloga Rozângela Alves Justino, que atende no Rio de Janeiro, punida pelo Conselho Federal de Psicologia por tentar "curar" pessoas homossexuais que procuravam seu consultório.

A classificação oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 1990 e a resolução específica do Conselho Federal de Psicologia do Brasil (CFPB) de 1999, excluem a tipificação de patologia à homossexualidade.

Crianças e adolescentes estudantes sofrem com discriminação e preconceito tanto por parte de estudantes, quanto de professores e diretores das escolas. Estudo realizado em 501 escolas detectou que 80% dos alunos gostariam de manter algum tipo de distanciamento de portadores de necessidades especiais, homossexuais, pobres e negros. 17,4% relataram ter conhecimento de alunos vítimas de bullying devido à sua homossexualidade.

Achar que homofobia violenta é mito é dar carta branca para pessoas como Marcos Rocha para imporem seus valores sobre as minorias que não lhes agradem.

Daniel Duque disse...

Em 2010, jovens homossexuais foram violentamente agredidos na Avenida Paulista, em São Paulo. Em novembro do mesmo ano, o jovem Douglas Igor Marques foi baleado, sem motivo aparente, por um sargento do exército brasileiro após sair da Parada do Orgulho Gay do Rio de Janeiro.

Em abril de 2009, o Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou seu levantamento sobre os casos verificados em 2008, apontando que no último ano foram assassinadas 190 pessoas no Brasil, sendo 64% gays, 32% travestis e 4% lésbicas, um aumento de 55% sobre os números de 2007, mantendo o país como o que mais registra crimes de natureza homofóbica. O levantamento também conclui que o risco de um travesti ser assassinado é 259 vezes maior que um gay. Desde que iniciou a pesquisa, em 1980, o grupo já registrou 2 998 assassinatos. A pesquisa realizada pelo GGB também indicou que a maioria das vítimas tinha idade entre 20 e 40 anos e que 80% dos homossexuais foram mortos dentro de casa. Também de acordo com a pesquisa, o Nordeste é a região brasileira com o maior número de crimes homofóbicos registrados, sendo os estados da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas os que mais registraram crimes homofóbicos no Brasil em 2007.

Bruno Linhares disse...

Boa tarde, Daniel.
Classificar de "homofóbica" a psicóloga que atendia seus pacientes é um ato falho, radical e, por que não?, fundamentalista do movimento dos gays. Afinal, se ela é psicóloga, e chegam pacientes pedindo auxílio, ela ajuda, ora. Ela não tem que despedir o paciente dizendo para ele "ser feliz" com o que lhe *incomoda*. Até porque, do outro lado (ou seja, com os gays) um indivíduo infeliz com seus impulsos de atração homossexual aparentemente só recebe incentivos para se sentir vítima da "opressão" da sociedade.

Quanto às declarações da OMS e CFPB, simplesmente atendem à agenda de destruição da sexualidade natural e da moralidade. Esse era apenas um passo necessário para, na sequência (como já se vem tentando fazer), desclassificar como patologia a pedofilia, a zoofilia, etc.
Quem deseja controlar massas, precisa delas mergulhadas em caos, em desordem. A via sexual é a de mais rápido resultado.

É importante frisar que o homossexualismo não é, propriamente o distúrbio, a "patologia", mas um sintoma de desordem do apetite sexual. Haja vista a maioria de homens que apreciam o ato sexual entre mulheres, mesmo repudiando o ato entre homens.

Aqui há muitas referências a resultados de tratamentos psicológicos de pessoas infelizes com seu homossexualismo: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/29382-profissionais-medicos-dos-eua-publicam-importante-declaracao-sobre-a-homossexualidade

Bruno Linhares disse...

Os números do GGB são furados, não dizem nada. Compare esses óbitos classificados com o total geral e terá que concluir que o Brasil é país "heterofóbico".
Não se deve esquecer também que boa parte das mortes sofridas por gays é provocada por outros gays, logo não pode ser classificada como "homofóbica". Tem uns links de referência no artigo anterior a esse, que foi escrito pelo Gustavo.

Daniel Duque disse...

A pesquisa do GGB é toda feita por base de denúncia e investigação, portanto tendo a considerá-los válidos.

De que fonte você tirou a afirmação de que a maioria das mortes sofridas por gays é provocada por outros gays? O Bolsonaro, por exemplo, afirmou que eram provocadas pelos seus cafetões, sugerindo (sem nenhum fundamento) uma relação entre homossexualismo e prostituição.

Daniel Duque disse...

Boa noite, Bruno.
A classificação de homofóbica à psicóloga não foi por ela "ajudar", mas por se propor a curar algo que não é uma patologia, com o infeliz intuito de adequar aquelas pessoas ao conceito dela de normalidade.

Quanto ao seu segundo parágrafo, achei realmente uma ótima teoria da conspiração a sua.

Quanto ao terceiro parágrafo, bom, era esse o pensamento do século XIX, graças a Deus ele veio abaixo com a ajuda de psicólogos e biólogos do mundo todo.

Bruno Linhares disse...

Eu que te pergunto, Daniel, de onde VOCÊ tirou a afirmação que eu NÃO fiz, de que a "maioria das mortes sofritas por gays é provocada por outros gays"?
Eu disse boa parte, não maioria.

A base do GGB é denúncia dos GAYS, não é? Melhor dizendo: dos gays interessados em promover a bobagem da "homofobia".

Quanto ao argumento do Bolsonaro, você parece estar apresentando ele "capado". Os homossexuais que se prostituem não são mortos só por "cafetões", mas por clientes (que TAMBÉM são gays) e por seus "colegas de trabalho", que TAMBÉM são gays. Logo, isso não é "homofobia", mas briga interna.
Eu dei uns 2 links de reportagens de crimes cujas vítimas eram travestis, naquele outro post, do texto do Gustavo.

É patente que há fundamento em relacionar homossexualismo e prostituição! Ou você vai negar que existam travestis/transsexuais de programa? Como se não bastasse, Jean Wyllys (gay e deputado) está trabalhando para regulamentar a prostituição. Quer mais correlação que essas? Se quiser link a respeito, tem no meu blog, posso te passar.

Bruno Linhares disse...

Daniel, vamos andar em círculos quanto à classificação da conduta homossexual enquanto patologia ou não. O fato incontestável é que há pessoas que se sentem bem e felizes exercendo essa atividade homossexual e outras que não. Assim como há pessoas que não se incomodam de ser obesas por causa da gula e outras que se incomodam, pessoas que se incomodam por ter medo do escuro, etc. Os psicólogos se propõem a auxiliar. Os gays militantes não podem dizer que o médico deve recusar o atendimento, já que não fere a dignidade do paciente que, não negue, foi procurá-lo livremente.

Pode achar paranóia ou conspiração o conteúdo do parágrafo segundo. Mas não deixa de ser verdade.

Ahh..... então os psicólogos são bacanas quando ratificam o comportamento homossexual (o que beneficia vocês), mas são "homofóbicos" quando estão lá, na deles (ou seja, não estão militando) atendendo gay que quer deixar de ser gay. A falta de honestidade dos gayzistas é evidente!

Daniel Duque disse...

Bruno, da mesma forma que existe prostituição com gays, há prostituição com hetéros. É um comportamento social comum aos dois tipos de sexualidade, com intensidades semelhantes ou até maior do lado hétero.

Jean Wyllys não é ativista apenas pelo direito dos gays, mas também de outros, como os das prostitutas, que sofrem maus tratos e exploração devido à falta de regulação legal. Ele não foi lançado com uma plataforma única.

Daniel Duque disse...

Fato é que, Bruno, que estamos em uma sociedade claramente machista e homofóbica. Isso nem é preciso provar, é apenas você ver as pessoas chamando outras de 'corno' e 'viado' no intuito de ofender. Qualquer pessoa que esteja descobrindo sua sexualidade nesse tipo de sociedade se sentirá oprimida e desajustada. O caso piora em uma família tradicional.

O psicólogo, nessas situações, não deve exercer sua função no intuito de 'curar' a sexualidade da pessoa, uma vez que não sendo uma doença, não tem cura. Sua conduta deverá ser de fazer se sentir melhor com a mesma. Isso não sou eu que estou falando, mas o Conselho Federal de Psicologia do Brasil. Sua comparação com a obesidade foi falha porque a mesma traz riscos à vida da pessoa, diferente da condição do homossexual (exemplificar DST é inválida pois a mesma também aflige os héterossexuais).

Ps: não que isso seja importante, mas acho que você entendeu que eu sou homossexual. Sou héterossexual, e com orgulho de defender a causa gay, meu caro.

Bruno Linhares disse...

Sim, Daniel, é óbvio que é comum dos dois lados. Mas o que você precisa compreender é que nos casos de mortes de prostitutos gays, que são usados para inflar os números de casos de violência contra homossexuais, os assassinos também são gays, e portanto, esses casos não podem contar como casos de "homofobia".

Prostitutas não sofrem maus tratos porque são prostitutas, mas porque essa condição (que é qualquer coisa MENOS profissão, carreira digna) as expõe a toda sorte de homens transtornados. Só um indivíduo miserável para recorrer aos serviços de prostituição, seja do sexo que for.
Trabalhei bastante o assunto aqui: https://oandarilho01.wordpress.com/2012/03/14/por-um-pais-de-filhos-da-puta/

Nesse meu artigo consta, ao final, a sugestão para se ler a minha conversa a respeito do assunto, com um rapaz chamado Alexandre (eu sou oandarilho01) no blog dos Bolsonaro: http://familiabolsonaro.blogspot.com.br/2012/05/bolsonaro-rebate-proposta-do-governo-de.html

Bruno Linhares disse...

Eu vejo de forma diferente: estamos numa sociedade cada vez mais pervertida e promíscua. Os principais sintomas são: pedofilia, adultério, disseminação de DST, homossexualismo, abortos compulsivos.
Ofensas verbais não entram nessa discussão, porque a sensibilidade de cada um a críticas é subjetivo demais e não é de todo relevante, mesmo.

Não sei se você é psicólogo. Eu não sou, mas para mim é claro que se uma pessoa se sente incomodada com algo (seja interesse sexual, compulsões por comida, roubo, etc, etc) e deseja um auxílio, não são os gays que acham que homossexualismo vem "de berço" que deverão interferir, pois assim eles estão apenas agindo de forma autoritária e intolerante, oprimindo tanto o médico como o paciente. Você acha que eles querem ajudar, mas essa é a verdadeira perseguição: nem mesmo um gay pode procurar mudar sua orientação sexual.

Eu havia lido lá em cima (ou em outro artigo) que você se declarou hetero. Mas se você se alinha com as manobras da militância homossexual, terei "orgulho" (para usar o seu vocabulário) em te chamar de gayzista. :)

Daniel Duque disse...

Uma pesquisa mais séria da origem dos números seria necessária para fazer tal afirmação, não se pode simplesmente afirmar algo do tipo sem comprovação, uma vez que ele é aceito por órgãos nacionais e internacionais.

Prostitutas são expostas a homens transtornados, assim como funcionários de zoológico são expostos a animais perigosos e agentes carcerários são expostos a homens violentos. Mesmo assim, o único grupo que sofre com sua exposição é o primeiro, devido à falta de regulamentação e fiscalização.

Qual seria sua definição de profissão/carreira digna? Será ela toda baseada em moralismo?

Daniel Duque disse...

Pedofilia e adultério sempre existiram, mas a massificação dos meios de comunicação nos dá a impressão que eles estão mais presentes hoje, o que é impossível, porém, de se provar. Sífilis no século XIX, aliás, era em termos relativos mais presente do que a AIDS hoje.

É como você falou, nenhum de nós dois é psicólogo, portanto não cabe a nós definir o que é ética trabalhista nesse ramo. Não foram os homossexuais que proibiram os psicólogos de proporem alguma 'cura', foi o próprio conselho da área. E até hoje é incerta a origem da homossexualidade, mas o que se sabe é que ela não é de origem patológica, portanto não há o que se curar.

Ah sim, gayzista, apesar de neologismo, pode se encaixar melhor ao que sou ou pretendo ser.

Bruno Linhares disse...

Bem, pesquise o que quiser, Daniel. Um cliente sexual de um travesti, é gay. Quando é ele que mata, não é crime de discriminação. É bastante simples.

As diferenças entre as demais atividades e a prostituição são muitas. Como disse, está tudo lá nos comentários do blog dos Bolsonaro.

Bruno Linhares disse...

Esses comportamentos condenáveis estão cada vez mais presentes hoje porque começam a ser praticados cada vez mais cedo. As gerações seguintes agora tendem a ser mais precoces que as anteriores.

Talvez o conselho seja formado majoritariamente por homossexuais, ou por simpatizantes, gente sendo paga pelo lobby gay de algum modo, não importa. Os psicólogos de coragem têm duas alternativas, a meu ver: ou mudam a nomenclatura, alegando que o tratamento é meramente de aconselhamento e auxílio no controle da ansiedade e auto-estima ou convencem os gays que desejam converter sua situação a peitarem a patrulha gayzista.

Daniel Duque disse...

Acreditar que um grupo federal e outro mundial são formados majoritariamente por gays e gente sendo paga pelos mesmos é um pouco de forçação de barra para mim. O movimento gay, apesar de estruturado, ainda é fraco no país, devido à maioria populacional cristã.

A resposta mais provável é que os psicólogos, com base em seus estudos ao longo do século XX, concluíram que a homossexualidade não é uma patologia ou mesmo uma inadequação. A mesma conclusão é sustentada pela maioria dos médicos e biólogos do Brasil e do mundo.

Na minha opinião (e a dos grupos já citados) o psicólogo não deve orientar comportamento sexual nenhum, deve permitir que o paciente encontre o seu próprio, seja ele heterossexual ou não, e o ajude a aceitá-lo. Obviamente está claro que o comportamento não pode transcender os limites da patologia, como pedofilia.

Daniel Duque disse...

Claro que um cliente sexual de um travesti é gay. A questão é se esse tipo de assassinato é computado nos números divulgados. Eu nem falo que não é porque não estou conseguindo encontrar informações a respeito. Fato é, porém, que esses números são formalmente aceitos por diversas instituições sérias do Brasil e do mundo.

Achei interessante o texto do Bolsonaro por diversos pontos. A discussão nos comentários também me esclareceu algo, particularmente nesse parágrafo:
"São marginalizadas porque não tiveram oportunidade de ter vida mais digna, com um trabalho que reconheça suas capacidades de produzir verdadeiros bens de consumo ou prestação de serviço moralmente correto para a sociedade."

A questão aí é comum a todos os conservadores: para eles, a moral da sociedade é única e imutável. Pois bem, estamos em um país democrático, com uma pluralidade de ideias e ideologias infinitas. Não há uma moral, mas diversas morais. O dever do Estado aí é chegar ao consenso sob a ótica de não oprimir as minorias. A democracia prioriza o direito individual ao 'interesse público', ou assim deveria ser.

Portanto, acredito que questões que não afetam terceiros, como prostituição e casamento gay, deveriam ser aprovadas sem muita discussão, afinal, não existe uma moral ameaçada, tendo em vista sua pluralidade. Já outras questões mais complicadas, como abordo e legalização da maconha, deveriam ser vistas com mais cuidado, pois podem afetar terceiros.

Bruno Linhares disse...

Me referia ao conselho nacional. O âmbito internacional tem outras razões para incentivar o homossexualismo.

A maioria cristã atrapalha o crescimento da comunidade gay? Não seria bem atrapalhar, mas inibir, felizmente.

Sua opinião, assim como a dos grupos de gays e simpatizantes é de que uma pessoa não tem o direito de pensar em deixar de ser gay. Ela é obrigada a aceitar a tendência. O movimento homossexual é essencialmente autoritario e opressor. Por isso é chamado de gayzismo.

Daniel Duque disse...

Claro que não, rapaz, acho que a pessoa tem o direito de fazer o que ela quiser. Posso dar exemplos de pessoas extremamente próximas a mim que passaram períodos achando que eram gays, mas que depois se redescobriram héteros! A minha opinião é que nenhuma pessoa deva interferir nessa escolha, pois ela é única e pessoal.

Daniel Duque disse...

Aliás, nem gosto de chamar a homossexualidade de escolha, pois tenho certeza que se as pessoas pudessem escolher de quem sentiriam atração, com certeza seria do sexo oposto, tendo em vista nossa sociedade.

Daniel Duque disse...

Perdoe a minha prosa falha, quando vai chegando a madrugada começo a perder qualquer pouca habilidade de escrita que eu talvez tenha.

Bruno Linhares disse...

Só o que te chamou a atenção no parágrafo foi a presença da palavra "moralmente", pelo visto...

A moral é o código de conduta amparado por um conjunto de convenções sociais, comportamentais. Essas convenções existem e são necessárias para o bom funcionamento, desenvolvimento e preservação da sociedade.
Quem transgride estas regras torna-se imoral, não está meramente participando de uma "outra de muitas morais". Isso é relativismo, é um erro.

O conceito de minoria é muito instrumentalizado e vulgarizado. As prostitutas, por exemplo, não são uma minoria oprimida. Elas podem e devem buscar uma forma de sobrevivência digna. Só não enxerga isso quem não está muito afinado com a moralidade, com o que é a dignidade humana. E quem ama domesticar minorias para causar comoção.

Bruno Linhares disse...

Ok, é a sua opinião. Mas se você não enxergar que o processo de ponderação e conclusão acerca da própria sexualidade de uma pessoa pode passar por consultas médicas ou espirituais, enquanto você achar que isso configura "interferência", estará professando uma repressão, um desrespeito à liberdade alheia.
Mas não é nada de preocupante. Tenho certeza de que não veremos você barrando a porta de um consultório psiquiátrico.

Errado. A natureza humana, a sua biologia, sugere e impele à atitude sexual complementar, ou seja, heterossexual. A sociedade é justamente o principal fator, hoje, que seduz as pessoas a experimentarem alternativas. Claro que existem causas mais graves (como distúrbios hormonais num extremo, mas também passando por desilusões afetivas e traumas em decorrência de abusos sexuais), mas a moda atual é ser gay. E a produção cultural (especialmente a televisiva) tem grande parcela de contribuição nisso.
Assim, a atividade homossexual configura, exatamente, uma *escolha*. O indivíduo opta por ser diferente. Uma prova disso é a possibilidade de se comportar de forma bissexual. É questão de escolha. Pode-se escolher por fazer jus à própria condição natural (complementando o sexo com o qual nasceu) ou optar pelas configurações alternativas.

Daniel Duque disse...

Acho que passar por consultas espirituais e médias extremamente válido. O problema é quando uma psicóloga se propõe a curar algo que a sociedade já não considera doença, essa sim se configura numa clara interferência e uma repressão.

Quanto a ser escolha ou não, acredito que há os dois lados. Em muitos casos, com certeza, existe o fator da homossexualidade como produção cultural. Mas creio que esses casos acabem voltando a ser héteros eventualmente, dada a repressão da sociedade sem o estímulo do prazer exclusivo pelo sexo oposto, que existe, provavelmente em sua maioria, e dificilmente é um "modismo", dada a complexidade bio-psicológica dos determinantes do prazer.

Daniel Duque disse...

Acontece que somos uma sociedade plural, com milhares de morais, como a católica, a liberal, a conservadora, a evangélica, etc... Isso não é relativismo, é um fato.

Seu conceito de dignidade pra mim está falho. De fato, não estou afinado com a sua moral, sigo outra com tendências bem mais liberais. Dignidade para mim é quando um indivíduo ou um grupo não está à margem da sociedade, sendo oprimido, ignorado ou desprezado.

Bruno Linhares disse...

Só a parcela gay e simpatizante da sociedade é que fantasia que só porque eles desejam ver o homossexualismo amplamente aceito, ele deixou de ser um distúrbio. Por isso pressionam quem poderia atestar a sanidade do seu comportamento, ou seja, os psicólogos e outros grupos médicos.

Nem todo comportamento ou estilo de vida pode ser classificado como normal, independente da quantidade de pessoas que os pratique. E não somente, embora especialmente, no tocante sexual.

Mas você não está disposto a entender o significado correto de palavras como "interferência" e "opressão"/" repressão", para não perder a defesa das ameaças representadas pelo movimento gay. Podemos finalizar o debate. Agradeço sua polidez e atenção.

Bruno Linhares disse...

Seu entendimento do conceito de moral é falho, para mim. Daqui a pouco vai estar sugerindo uma "moral gay"...

Isso que você diz sobre dignidade é óbvio e consensual. O problema é que prostitutas têm a opção de não venderem seus corpos, o que as livraria da marginalidade. Por ser uma situação voluntária, não configura opressão/ desprezo da sociedade.

Já disse (nos links que indiquei): o certo é formar essas pessoas em ofícios que contribuam com a sociedade. Mas gente "liberal" como você ironicamente acha isso um absurdo.

Como disse na outra resposta, por sua indisposição em tomar o significado verdadeiro das palavras, podemos já parar por aqui. Grato pelo debate.

Daniel Duque disse...

Cara, os cristãos também já foram oprimidos e marginalizados no início do século I e II DC.

Eles tinham a opção de mudarem de religião, o que tiraria eles da marginalidade, portanto o que eles sofriam não configurava opressão nem desprezo da sociedade?

Também estou afim de parar o debate, mas deixo essa reflexão pra você fazer.