Quatro foram os assuntos de destaque durante o mês
de fevereiro.
O primeiro foi o anúncio da renúncia com data
marcada do Papa Bento XVI – nome Joseph, sobrenome Ratzinger
– notícia que suplantou o carnaval e pegou alguns de surpresa. Do que se trata
ao certo a decisão do Sumo Pontífice ninguém realmente sabe além dele. O que ela
acarretará também não se sabe. O que se sabe com clareza é que há um racha nas
várias facções existentes dentro da Igreja. Onde vai dar, não sei. O que sei é
que promover concessões ao que alguns chamam modernidade fará
a Igreja Católica ver seu contingente de fiéis diminuir. E
dá-lhe Edir Macedo!

Cansei!
O Segundo assunto deu conta da visita da blogueira Cubana – nome Yoani, sobrenome Sanchez – ao Brasil. Pensando friamente, agora, sinceramente, não faço idéia dos motivos que a trouxeram aqui. Intuo que estivesse enganada achando que o Brasil era um país com leis levadas a sério, com pendor para o debate livre. Os boquirrotos vagabundos da UNE, da UJS, do PT, do PCdoB que a calaram mostraram exatamente o que somos e quem somos. Espero que a comunidade internacional tenha aprendido algo. Do contrário serão ainda mais enganados pela nossa malemolência.

Os Boquirrotos
O terceiro enveredou pela fatalidade assassina que vitimou, na Bolívia, um garoto de 14 anos – nome Kevin, sobrenome Espada – atingido por um sinalizador disparado por torcedores Corintianos, durante a partida da Libertadores entre San José e Corinthians. Seguindo os fatos, a polícia boliviana prendeu 12 manos (como é que aqueles indivíduos conseguem tempo e dinheiro para estarem numa quarta à noite fazendo zona no fim do mundo boliviano? Quem paga por isso? Quem?). Seguindo a lógica brasileira do “jeitinho”, tratou-se, no Brasil, de achar um adolescente-laranja que levasse toda a culpa. É o que o menor é, oras: um laranja. Quando seu próprio advogado disse ter provas de que o menor é o culpado, alguma coisa bizarra está em curso. Ao assumir a culpa o menor livra a cara de todo mundo. Sim, de todo mundo, do verdadeiro culpado que jamais aparecerá, do Corinthians, do San José, da segurança no estádio, da Conmebol.
Mais Kevins morrerão. O que mudará será a forma. Da próxima que sejamos mais sutis. Sinalizadores pegam mal. São chamativos. O que houve com o bom e velho espancamento até a morte? O que houve com a boa e velha briga de torcidas fora do estádio? Esse mundo...
O quarto e derradeiro assunto trata da história de sexo, extorsão e luxuria protagonizada por um padre – nome Emilson, sobrenomes Soares Corrêa –, um pai, uma mãe (ambos sem nome pelo que a grande imprensa faz crer) e uma menina, digamos assim, danadinha. Vamos lá, sejamos sinceros: o caso é um emaranhado que envolve um padre vadio na sua fé (se é que a tinha), um pai aproveitador, uma mãe aproveitadora e uma menina com os hormônios a flor da pele, cheia de amor pra dar. Basta assistir o vídeo gravado pela menor aos beijos com o padre, após terem feito sexo, para notar que inocente nessa história aí só eu. Coisa bem diferente do mesmo padre ter supostamente abusado de uma criança de 7 anos, irmã da danadinha. Um caso é de luxúria. O outro de pedofilia.
E assim acaba o mês do carnaval no Brasil e no
mundo. Nome: muita. Sobrenome: desgraça.
4 comentários:
"Então me dá um beijinho também."
Cara, cara, cara... HAHAHAHAHAHAHAHA
Estupro é meu ovo inexistente.
O estupro foi na menina de sete anos, estupro de vulnerável. Essa de quinze anos será apenas corrupção de menor. Aliás, corrupção de menor para o padre, que comeu, e para a mulher de dezenove anos que a levou para ser comida. O pai das meninas vai ser enquadrado por extorsão. A única pessoa que não está errada nessa história é a menina de sete anos.
Foi o que disse no comentário abaixo o Ricardo. Nesse caso do padreco tarado e a ninfeta danadinha está todo mundo errado, menos a menina de 7 anos, caso o estupro seja mesmo confirmado.
Não tem "racha" nenhum na igreja católica. Até porque eles parecem detestar rachas. kkkkk
Postar um comentário