De mulher pra mulher.
Peitos
caídos. Peitos feios e caídos. Feministas radicais são assim: caídas e feias.
Até hoje
jamais tinha ouvido falar num tal de FEMEN, um grupo feminista criado na
Ucrânia. Ao invadirem uma conferencia na aprazível Bélgica, 4 feiosas radicais
apresentaram o tal grupo a mim.
Seminuas, jogaram água no arcebispo Andre-Joseph Leonard, que candidamente evitou olhar diretamente para quem lhe agredia. Podia ter olhado, afinal aqueles peitos vulgares não são tentação alguma.
Seminuas, jogaram água no arcebispo Andre-Joseph Leonard, que candidamente evitou olhar diretamente para quem lhe agredia. Podia ter olhado, afinal aqueles peitos vulgares não são tentação alguma.
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Feministas |
Assim como
certos grupelhos anti-homofobia muito mais contribuem para que a homofobia
cresça – e tome voz! – essas feministas maluquetes contribuem é para o sexismo.
Notem que elas escolheram protestar usando o corpo como plataforma. Isso é o
que? É idiotice, eu sei. É improdutivo, eu sei. Só elas não sabem.
Que eu saiba
não conheço feministas. As mulheres hoje querem mesmo é um bom marido. As
mulheres hoje querem mesmo é viajar com os maridos.
Sei até de
mulheres que querem mesmo é ficar em casa tomando conta de filho.
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Anti-feministas |
Por: Gabriel A.
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Feminismo sim, FEMEN não.
Diferente do
meu amigo Gabriel, eu, infelizmente, já havia ouvido sobre o FEMEN. Servia pra
mim como entretenimento besta ver algumas fotos de algumas moças bonitas
mostrando os peitos de graça na internet. E sim, reconheço que isso é bem
machista. Não ligo. Não pra esse tipo de machismo.
A notícia
que vimos mais cedo e até foi compartilhada na página do Facebook do DDPE é
patética. Uma agressão gratuita primeiramente a uma autoridade que é um idoso e
principalmente a alguém que não respondeu, não revidou. Foi agredido e
permaneceu olhando para as agressoras encarando e pensando em salvar sua
‘santa’ que foi molhada com o banho de água que tomou. Mais uma atitude
patética desse grupo pífio que não representa nem às mulheres e muito menos às
feministas.
Arcebispo Andre-Joseph Leonard após a agressão
Discordando
novamente do meu companheiro, conheço feministas. E vejo que ainda existe uma
luta, infelizmente pequena, muitas vezes de forma errada, mas existe. Torço
também para o crescimento dessa luta, pois acho bonito ver mulheres lutando
pelos seus direitos. Logicamente, existem as ‘xiitas’ e sobre essas não vou me
alongar: PAREM COM ISSO! Radicalismo não é bom em nenhuma área da vida,
principalmente sendo minorias.
Não, amigos
e Gabriel, o feminismo não morreu. Ele está vivo. Talvez na UTI, mas vivo e
pulsante. Esperando os momentos certos para voltar a agir, pelas mulheres e
principalmente para que nossa sociedade seja mais igualitária. Aguardo por isso
ansiosamente.
Por: Lucas F.
33 comentários:
A FEMEN sempre foi uma organização que me deu nojo. Uma mulher não precisa tirar a roupa para demonstrar que é livre. Basta mostrar que tem um pouquinho de cérebro. Se fosse uma organização masculina e os homens ficassem com seus paus a mostra, as mesmas peladonas seriam as primeiras a gritar em megafone que não somos obrigadas a ver esses paus nojentos. A falta de respeito da parte delas é clara. Antes de ser religioso, este homem é um ser humano e merece ser tratado como tal.
Eu sou mulher e encho a boca para dizer que odeio feminista. Aliás, as pseudo-feministas que povoam o planeta Terra do século XXI. É muito cômodo colocar as tetas para fora e agir com violência (sim, elas são violentas), se colocando na posição de vítimas da sociedade. Ficam peladas no Vaticano, no dia da apresentação do novo Papa. Um ambiente com crianças, idosos, pessoas que não são obrigadas a ver a nudez dessas filhas da puta.
Eu sou zero religiosa, tenho um pé fortemente fincado no ateísmo e acho que mulher deve ser respeitada, sim. Mas deve respeitar o próximo e principalmente SE respeitar também. E não é isso que eu vejo, nem com esse e nem com outros trágicos grupos "feministas" (entre milhões de aspas).
O feminismo está morto, sim. Aliás, o que paira nessa sociedade doente são as cinzas de um movimento que foi muito promissor, mas que se perdeu no meio do caminho. Agora, qualquer maluca sai gritando por aí que sua "pussy é o poder" e se acha o suprassumo da liberdade. Talvez com a queima de sutiãs tenham sido queimados também os neurônios dessas coitadas...
Dois textos super contrários, hahaha, mas curti muito o seu Lucas Farias Coutinho. Femem tá mais para auto-promoção (inclusive tão sendo patrocinadas por marca de LINGERIE, rs) . O que elas pregam tem nada haver com feminismo, o feminismo pelos direitos de sermos iguais e não para sermos melhores ou soberanas que os homens, isso é ridículo. Elas mancham um legado de muitas mulheres que há anos buscam os seus direitos de serem aceitas do jeito que elas são, de terem o direito de saber o que é melhor pra sua vida. Infelizmente confundem muito o feminismo com outros pensamentos parecidos com as do femen.
PRONTO FRODO! HAHAHAHA
Bom texto, Lucas. Gostei e apoio o seu ponto de vista. E gostei da ideia de vocês fazerem textos sobre o mesmo tema e divulgarem para mostrar diversos lados (e análises) em cima de um mesmo acontecimento. Pra mim não deveria existir nem feminismo, nem machismo, simples. Mas o mundo não é assim tão simples, rs.
Em relação ao grupo FEMEN, elas são muito bizarras e sem sentido. Sem sentido também foi a argumentação do Gabriel com "Peitos caídos. Peitos feios e caídos. Feministas radicais são assim: caídas e feias." :(
Bom, acredito que muitas mulheres (principalmente em países com costumes mais rígidos) devem fazer suas próprias manifestações, mas que NÃO SIGAM A FEMEN COMO EXEMPLO. Mas, por questão até cultural, nós também não podemos nos intrometer nos assuntos de outra cultura. Se uma mulher palestina quiser fazer seu próprio protesto, ou um grupo quiser, dou o maior apoio, mas não acho plausível eu ir e me intrometer, pois seria sim uma forma de etnocentrismo. O mundo ainda tem muito o que evoluir, e ele já evoluiu muito. Mas sempre pessoas irão sofrer com essa evolução, sempre. E é graças a pessoas assim que o mundo muda, os conceitos mudam.
Assino embaixo, Bia.
Respondo o que me cabe aqui, Michele: provoquei e pelo visto fui feliz na provocação no início do texto. Sobre o que vc disse a respeito das manifestações, confesso, me perdi um pouco. Como assim "não podemos nos intrometer"? Se a Palestina, por exemplo, decidir protestar explodindo uma bomba no centro de Tel Aviv, se faz necessário que se intrometa, aqui e lá oras. Ou vc prefere esperar o dia que resolvam protestar explodindo bombas na porta da sua casa pra se intrometer?
O que eu quis dizer é: questões culturais não são para ter intromissão de outras culturas. Nós, da cultura ocidental toda americanizada não podemos nos intrometer nos protestos culturais e ideológicos de um outro país, pois não tem a ver com a nossa cultura, e muito provavelmente nós iremos hierarquizar as culturas (muitas vezes colocando a nossa como superior). O que eu quis dizer é: não cabe a uma mulher brasileira se intrometer em manifestos de mulheres - citei o caso da palestina - de outras culturas. É como o imenso julgamento de pessoas que odiaram o caso da jovem da Tunísia (Amina) que foi condenada à morte por mostrar os seios. Digo, na cultura DELES isso é plausível sim, e nós não podemos nos intrometer, não no que não diz respeito com o nosso país. Eu apoio qualquer mulher que queira sim fazer protestos para melhorar a situação, para evoluir. Mas também não podemos apontar e dizer "vocês estão errados" só porque a cultura alheia é diferente. Enfim, é nesse quesito que eu quis entrar, Gabriel. ;)
Concordo plenamente com quase tudo o que disse, exceto o último parágrafo. Acredito que ainda exista o feminismo, mas ele está muito "desorganizado" e as pessoas ultimamente estão confundindo liberdade com libertinagem. Para se ter liberdade é essencial que se tenha responsabilidades. A liberdade custa caro, rs. Agora, meninas que saem por aí dizendo "a boceta é minha e eu faço o que eu quiser" não é manifesto feminista, parece mais coisa de pré-adolescente querendo mostrar para os pais e para o mundo "o quanto é madura e dona do seu próprio nariz". Feminismo existe sim, na MINHA opinião, só está mal colocado. Ou, como o Lucas disse "está na UTI".
Só um adendo: não existe pena de morte na Tunísia. Aliás a justiça na Tunísia é laica, E aliás Amina, a jovem tunisiana nunca foi retirada ou saiu da casa da família dela. Esta notícia foi uma farsa da mídia aqui no Ocidente e isto foi mostrado e provado antes deste grupo Femen fazer a palhaçada que fez na frente de mesquitas, e mesmo se tivesse sido presa ou condenada, deveriam protestar na frente de representações diplomáticas da Tunísia, e não nas mesquitas. Amina já deu três entrevistas depois do ato vergonhoso do Femen, em uma delas se declarou horrorizada pela islamofobia demonstrada pelo grupo, embora se considere atéia e ainda ligada ao Femen. Nosso protesto ao redor do mundo inteiro, inclusive no Brasil, não teve nada a ver com Amina, porque o caso da Amina simplesmente não aconteceu. Nosso protesto não teve nada a ver com a semi-nudez delas, problema delas se querem ficar peladas ou não no meio da rua. Nosso protesto se deveu à forma mais antiga e reconhecida de opressão no mundo, praticada por Femen: a arrogância de desmerecer nossa voz própria, e a violência de ousar querer falar em nosso nome à força, sem ter autorização, conhecimento suficiente ou moral para isto, ofendendo a todas nós no mundo inteiro, ofendendo a nossa religião, ofendendo o fato de que falamos a muitos anos sem sermos ouvidas por muitos, inclusive os que aqui estão, nos ofendendo por assinar embaixo de um estereótipo mentiroso, hipócrita, covarde que todos insistem em carimbar em cima de nós à força, o que prejudica a vida e o dia a dia de milhões de mulheres ao redor do mundo. E ofendendo principalmente o ativismo feminista islâmico e todas que assim como eu atuam em nossa defesa e contra nossos problemas reais. Nós falamos por nós mesmas! E transformar alguém em tema da conversa, negando a esta pessoa o direito a ser agente no diálogo, se chama VIOLÊNCIA, OPRESSÃO, HIPOCRISIA.
Srs,
antes de ler os comentários e lançar meus eventuais "10 centavos", deixo já a minha opinião sobre o feminismo, escrita há pouco mais de 1 ano: http://oandarilho01.wordpress.com/2012/03/14/mulher-macho
Ambos os autores disseram verdades. Gabriel, de fato o feminismo como protesto acabou. E assim é porque o objetivo puro inicial já se atingiu, de um certo modo: abrir os olhos da sociedade para a discrepância no tratamento e valorização das mulheres. Ocorre que em paralelo cresceram outros movimentos sociais; um que visa manipular as mulheres para um sentido errado da luta por direitos (bem aos moldes do que se faz com o homossexualismo atualmente) e um que tenta desmoralizar e amarrar os homens que foram tocados pelo feminismo primitivo e poderiam fazer a diferença útil no desequilíbrio.
Lucas, o feminismo está vivo, sim - infelizmente! -, como vemos dia a dia nas aberrações cometidas pela militância, como a invasão da igreja Nossa Senhora de Copacabana ocorrida ano passado (mais detalhes no blog, também.
Anna Beatriz,
Agradeço suas palavras tão ponderadas, polidas e sensatas. É dessa coragem de não consentir com a metodologia pervertida do feminismo hodierno que nossa sociedade precisa!
Não há como se falar mais em feminismo. Esse nome agora só representa a ação de uma das tantas minorias instrumentalizadas, como a "minoria gay", a "minoria indígena". Apenas massa de manobra da esquerda.
É tempo de recusar a "ajuda" de quem não presta.
Michele Viegas,
Você está dizendo que mostrar os seios é uma expressão cultural da Bélgica?
A tentativa de absolver as manifestantes do FEMEN com tal alegação desmonta-se a si só pelo seguinte: as FEMEN colocam os seios à mostra unicamente para chamar a atenção, chocar e incomodar porque sabem que em cultura civilizada *alguma* esse comportamento é adequado. E elas fazem isso em *todos* os lugares que aparecem.
Logo, podemos com segurança condenar o método de atuação do FEMEN, sem medo de violar qualquer liberdade cultural. É uma questão de moral, levada para a esfera cultural a título de enrolação, para despistar.
Não foi um protesto de mulheres belgas, foi um protesto de feminazis.
1. O feminismo não acabou.
2. Graças ao feminismo que mulheres podem votar, cursar a universidade, tem o DIREITO de casar...
3. O feminismo não tem nada a ver com o oposto ao machismo.
4. O feminismo não defende ou prega a superioridade feminina.
5. A sociedade é machista, você não precisa ser.
6. Sim, muitas mulheres são machistas, algumas nem percebem.
Leituras recomendadas:
http://papodehomem.com.br/feminismo/
http://blogueirasfeministas.com/2011/08/machismo-da-mulher/
Boa Noite.
Michele, vou por um outro caminho contigo então: Se nós, da cultura ocidental não devemos nos "intrometer" no que é cultura alheia, pergunto se ao se inserir no ocidente, como turcos fazem na Alemanha, marroquinos na França, libaneses no Brasil e tantos outros exemplos, eles por consequência deveriam aderir a cultura local, já que não cabe a ele julgar a nossa.
Anna Beatriz, Gabriel e Bruno.
Nem preciso agradecer o comentário de vocês aqui, pois vocês sabem o quanto eu gosto quando há participação no blog.
No entanto, o Feminismo vive. Novamente repito que está mal das pernas, precisando se organizar para voltar a ser um movimento importante na luta pelos direitos das mulheres. O fim do FEMEN é uma delas, pois esse movimento é pífio. Não existe.
Bruno, como sempre estava informado até certo ponto, na veredade não lembrava daquela "marcha das vadias" (esses nomes devem ser coisa de machista, suponho...kkk) na Igreja. É maluquice de 5ª, mas fazer o que?, há até mulheres bem intencionadas que caem na ladainha. E é por isso, tão somente por isso que você e eu concordamos ao ratificarmos que como meio de protesto - que já foi válido - o feminismo morreu.
Não havia mesmo outro caminho pra ele. Todo movimento social que se pretentia renovador, progressita, com a ascensão da visão da esquerda derivou para o radicalismo. O feminismo da FEMEn foi pelo mesmo caminho. Não vê quem gosta de um peito feio e caído a mostra, como se tais fossem argumentos...
Abração!
Salve!
O nome "marcha das vadias" é slogan feminista mesmo e só ratifica a imundície desse movimento falido. Conta-se que a idéia surgiu depois de um polêmico julgamento americano em que um homem (acho que foi um policial) deu a entender que uma mulher vítima de violência sofreu o abuso por se vestir/portar como uma vadia. Aí as feminazis resolveram que têm o "direito" de exibirem seus dotes como se expõe legumes nas feiras e que ninguém tem o direito de achar ruim.
Lucas, me diga uma fronteira que a mulher moderna não consiga transpor ainda por causa de empecilhos sexuais.
Todas as melhorias na dignidade da mulher, hoje, são necessidades de ambos os sexos.
E se assim não parecer, se parecer que em alguma esfera social as mulheres estão *em desvantagem* só porque estão *em menor número*, é porque o interesse coletivo feminino simplesmente não se direciona para tal coisa.
1. Sim, não acabou. Foi apenas repaginado para servir à velha dicotomia da guerra de classes marxista, ou seja, foi privatizada pela esquerda.
2. Justo. Ninguém pode negar. Mas não sobrou mais qualquer reivindicação honesta para a qual a sociedade precise ajustar seus paradigmas. Portanto, o feminismo não é mais necessário.
3. Não é o que as feministas hodiernas pensam. Sobretudo as européias. Quer um exemplo? http://lucianoayan.com/2012/03/16/o-marxismo-cultural-e-as-situacoes-de-vergonha-alheia-homens-mijando-sentado-por-exigencia-das-feministas/
4. Às vezes a superioridade, às vezes extermínio, às vezes a repressão... nunca se tenta convergir para uma convivência pacífica e respeitosa.
5. As mulheres não precisam ser feministas também. Felizmente a rejeição vem crescendo.
6. As feministas são ainda mais nocivas às mulheres que um homem dito "machista", mais intolerantes com as que não aderem à causa. Tenho dois exemplos disso também (inclusive, um do grupo que você mencionou):
A: Feminista do blogfeministas "trollando" uma mulher que defendeu o sexo com responsabilidade: http://twitpic.com/8x6zld/full
B: Abortista expressando desejo de repressão com violência contra mulher pró-vida: http://twitpic.com/bbpu34/full
Felizmente, há mulheres que ao invés de serem machistas, são simplesmente sensatas.
Por fim, reitero que o grupo "Blogueiras Feministas" é a perfeita expressão do que chamamos feminazis: silenciam a opinião alheia, debocham e hostilizam a oposição, principalmente se vier de homem. Experiência própria.
O feminismo original pregava sim a igualdade.Essas vertentes de sexismo que existem hoje abusaram dessa ideologia e avacalharam. Não se pode generalizar dessa forma. É lamentável pessoas conscientes chamarem de feminismo grupos como o femen.
Um tema simples: Esporte. É incrivel como existe pouco investimento e interesse no futebol feminino,por exemplo. Os próprios pais as vezes são contra as filhas jogarem futebol. O feminismo é mais do que ter o direito, é mudar a visão machista da sociedade.Igualdade. E isso inclui,por exemplo,homens e mulheres se aposentando com a mesma idade e homens tirando maior tempo de licensa a paternidade. Mas eu nunca vi esses grupos que se declaram feministas defendendo a igualdade em sí. Por isso, é ignorancia você se quer se dirigir ao femen como feministas
Thamilles, nos E.U.A, na Europa, no Japão e surpreendentemente até na África há investimentos no futebol feminino, por exemplo. Aqui no Brasil a modalidade não pegou por que a CBF não incentivou como deveria, sem contar o óbvio: até hj mulher que joga futebol ou é moleca ou é sapatão. Há feministas que pensam assim... Enfim, o FEMEN, se hj não representa o movimento feministas, um dia se pensou assim. E, portanto, estraga a imagem das feministas.
Não sei que mal há no desejo de certas mulheres em fugir do esteriótipo feminista que lhes foi quase enfiado goela abaixo. Há as que realmente só querem arrumar um marido e ter filhos. Que mal há nisso? Quem aparentemente não as tolera, não quer que elas ganhem o mesmo ou mais que os homens não sou, que de machista nada tenho, embora saiba que será difícil convencer algumas brucutus nuas disso. Quem não as tolera são as feministas. Ironic!
Gabriel, vamos lá. Eu, e somente eu, acho que existe o relativismo cultural e ele tem que ser respeitado em todo o mundo. Se judeus, muçulmanos, evangélicos, homossexuais, conservadores, power ranger, qualquer coisa, qualquer tipo de pessoa vive em um mesmo território, tem que exigir o respeito, e pronto. Se existem vários tipos de cultura dentro de um mesmo território, tem que exigir o respeito. Se territórios vizinhos são completamente diferentes, tem que exigir o respeito, e ponto. Cultura é cultura, ninguém é capaz de dizer o que é certo e o que é errado, ninguém é capaz de colocar o dedo na cara de ninguém e dizer que a sua cultura é melhor. O respeito tem que prevalecer, sendo com o seu vizinho de prédio, de rua, conhecido do bairro, da cidade, do estado, do país, do território vizinho, do carinha lá do outro lado do mundo, o respeito é o que tem que prevalecer. Então, para todos aqueles que não entenderam os meus comentários, é isso que eu estava tentando dizer aqui. Se eu não fui clara, perdoem-me. Não pretendo continuar essa discussão, e só deixo uma frase que eu acho muito legal: "não adianta explicar quando o outro está disposto a não entender". Abraços a todos.
Gisele Marie e Bruno Linhares,
Eu não sei se vocês entenderam exatamente o que eu quis dizer. Na verdade, acho que eu não consegui ser clara, pois o Gabriel também não entendeu de início. Eu estou querendo dizer que:
1) FEMEN é um grupo ridículo que não representa nada além do que pessoas querendo aparecer e causar polêmica, mas que banalizaram as ideologias feministas.
2) Eu não falei que ninguém deve falar pelos outros, muito pelo contrário: falei que apoio movimentos de mudança cultural em outras culturas, porém não vou ser eu que vou colocar o dedo na cara da cultura alheia e dizer "vocês estão errados, precisam mudar". E também não vou criar protestos nos países alheios, pois não acharia correto fazer o mesmo aqui.
3) Eu não falei que mostrar seios é uma expressão cultural na Bélgica, falei que todos devem se manifestar, MAS NÃO SEGUIR A FEMEN COMO EXEMPLO. Eu apoio sim manifestações, porém quando elas são coerentes e respeitosas, e também não vou impor minha cultura em cima de outra. Se para mim não é correto, não quer dizer que para o outro não seja, então eu não posso simplesmente impor que o meu pensamento é correto e tem que ser o único a ser seguido.
4) Eu sou contra o FEMEN, se isso ainda não ficou claro. E se uma pessoa que preza o relativismo cultural e acha o etnocentrismo errado é alguém hipócrita, opressor e agressivo, então eu realmente não sei de mais nada.
5) Sempre existirá citações à outras pessoas em conversas, e nesse caso eu não critiquei a Amina (sendo ela real ou não), só citei o caso que eu soube dela. Se foi manipulação da mídia ocidental, então foi muito bem feita. Mas enfim, eu não estou criticando a Amina, e estou citando ela aqui de novo, mas acho que citar ela aqui não vai mudar nada na vida dela, tendo em vista que eu não estou xingando ela, ofendendo ou colocando palavras na boca dela.
Ok, vamos por partes.
1- Alguns disseram que hoje o feminismo é inútil e apenas induz a mulher a ser macho. Ok, se não existe machismo hoje, então porque as mulheres no Brasil têm em média mais tempo de estudo do que os homens e menores salários, mesmo que para os mesmos cargos? Por que é permitido e aceitável que o homem fique sem camisa na rua e não a mulher? Será que os peitos são inerentemente sexuais ou maternais (aliás, combinação interessante de funções)?
Eu poderia dar mais mil exemplos aqui, mas o fato é que a meta do feminismo não é tirar a mulher de casa, abandonando os filhos e a família para trabalhar. O meta do feminismo é a igualdade civil e CULTURAL entre os gêneros.
2- Entendam bem, não estou dizendo que não ocorrem excessos e exageros de setores do movimento feminista. Ocorrem, claro. Isso geralmente se dá devido a polarizações no âmbito político.
É o que está acontecendo, por exemplo, no debate em relação a homossexualidade. Está ocorrendo uma desnecessária polarização entre o movimento gay e o movimento religioso e ambos estão cometendo excessos que prejudicam o debate, por gerar discursos de ódio e discriminação.
Como vocês devem saber, sou amplamente à favor do casamento gay, no entanto, estou vendo muitos discursos de ódio e ignorância de outros apoiadores da causa, afirmando que os pastores são todos ladrões, os fiéis são todos ignorantes, etc... Inclusive, eu já vi uma campanha pelo fim da imunidade tributária dos templos, como se isso fosse prejudicar a igreja evangélica ou católica! A imunidade tributária se dá justamente a fim de manter em pé de igualdade todas as religiões, sejam elas cristãs ou candomblé.
Enfim, acho que acabei por digredir, mas o ponto é que os excessos devido a polarizações não desqualificam os movimentos sociais em sua totalidade, apenas os setores que acabaram absorvendo essa polarização.
Peraí que não acabou não... mais feminismo pra vocês:
http://oandarilho01.wordpress.com/2013/04/30/mente-vadia-oficina-do-diabo/
Acredito inclusive que estamos chegando a uma fase de transição, na qual alguns religiosos estão começando a aceitar que o casamento gay, ou mesmo a homossexualidade em si, não é uma ameaça à família ou aos valores cristãos.
De fato, eu, que estudei em colégio católico, vejo que a rigidez comportamental cristã veio de uma herança da tradição judaica. Vejo nas palavras de Jesus uma mensagem de tolerância e amor ao próximo, sem nenhuma restrição comportamental relevante.
É uma visão otimista da minha parte, mas é uma interpretação possível.
Uma interpretação possível, claro, mas sobretudo pessoal.
Quem nos dá o conhecimento dos ensinamentos de Jesus é a bíblia. Não tendo Jesus deixado escrito algum de próprio punho, damos credibilidade aos evangelistas. Ora, é imprudência considerar que a palavra de São Paulo é menos verídica que o evangelho, posto que a Igreja ensina que toda a bíblia católica foi igualmente inspirada por Deus. Assim, não é razoável dizer que Jesus era mais flexível que São Paulo ou Moisés. Tanto é que Ele mesmo disse que não veio abolir a velha lei - ou seja, a de Moisés, a judaica, que condena o homossexualismo - mas dar-lhe cumprimento. (cf. Mt 5, 17)
Interpretar a palavra de Cristo fora da doutrina cristã católica é, portanto, uma falsificação (não raro desonesta).
E se alguém clamar que a Bíblia foi adulterada, perde completamente a razão, por causa do argumento acima.
De fato, ele disse que não veio abolir a velha lei. Mas não por concordar com ela, apenas por ser irrelevante para o mesmo. Jesus não era um revolucionário do campo físico, político ou comportamental, mas espiritual. Ele não vai dizer que não é condenável o adultério de uma mulher, mas vai convencer a todos pela não punição. Vejo a moral cristã (no sentido de passada por Cristo) muito mais interna, de cunho íntimo, do que de vigilância sobre o próximo.
Minha (pessoal) visão é de tolerância e, sobretudo, amor. Tentar sempre melhorar a si mesmo, sem patrulha ideológica ou comportamental. Creio ser interesse da democracia a pluralidade de comportamentos, opiniões e religiões, permitindo a todos uma desenvolvimento próprio da individualidade sem que haja conflitos ou confrontos, tão comuns antigamente.
Errado, Daniel.
Tanto NÃO foi irrelevante a Lei de Moisés e o próprio judaísmo para Jesus que ele cumpriu todos os preceitos da lei, as cerimônias e estava sempre pregando nos templos, conhecia muito bem as escrituras.
Jesus, "revolucionário espiritual"? Que termo mais descabido! Revolucionário foi Lúcifer, que se insurgiu contra Deus. Jesus, muito pelo contrário, veio reconciliar o homem com o Criador.
Se disser que Ele inovou, promovendo o perdão de uma forma à qual os judeus não estavam habituados, aí tudo bem...
Pois é. A forma como *você* vê a moral cristã é deficiente. É tão pessoal que visa adaptá-la a seus desejos e interesses. Tanto é que "tolerância e amor", no seu modo de vista é jamais criticar ou apontar o erro alheio. Só que o cristianismo legítimo pressupõe a vida em comunidade e o auxílio mútuo para o alcance da salvação. E isso implica admoestação e coragem para alertar e aconselhar, na caridade (que é o verdadeiro amor).
Interesse maior é pela ausência de comportamentos (e mesmo de religiões) que provoquem distúrbios na paz e na convivência da sociedade e/ou que sejam danosos à segurança e prosperidade da mesma. Logo essa tão banalizada "pluralidade" deve ser controlada.
Mas, enfim, quem gosta de dizer "meu entendimento do cristianismo", "na minha visão pessoal do que a Igreja/bíblia/Cristo pregou" é bem o tipo de gente que não consegue concordar com a doutrina cristã por inteiro. Os apoiadores do feminismo/homossexualismo são quase todos assim. Começam assim: alegam que condenar o homossexualismo é uma "restrição comportamental irrelevante" e terminam como as FEMEN (e reproduções baratas), ou como o Jean Wyllys, agredindo religiosos idosos, escandalizando crianças ou formulando leis para criminalizar a opinião de quem é muito mais fiel ao Cristo.
Como já disse no outro comentário, o qual você solenemente ignorou, acredito em polarizações que induzem grupos a caírem no extremismo e, portanto, gerarem excessos, de ambas partes do debate. Tanto o Femen quanto o deputado Feliciano são provas dessa polarização.
Muito bem, essa é minha interpretação, mas que é compartilhada por muitos líderes religiosos, como Frei Betto, Emmanuel Almada (http://www.brasildefato.com.br/node/12019), Leonardo Boff, ou até mesmo o padre recentemente excomungado por defender o relacionamento bissexual. Como afirmei, esses pensadores me mostram que a Igreja está iniciando um processo de transição, no qual começarão a se atentar melhor à palavra de Cristo.
Na sua interpretação (e de setores religiosos mais conservadores), comportamentos individuais podem provocar distúrbios na paz e na convivência da sociedade, sendo inclusive danosos à segurança e à prosperidade da mesma. É uma interpretação possível, mas acredito que, lentamente, caminhamos para uma percepção de que a plena realização das individualidades, amparada pelas liberdades comportamentais, é extremamente benéfica para a sociedade no sentido de aumentar o intercâmbio cultural e, pela não repressão, criar indivíduos mais realizados interiormente.
Sinto muito que você tenha sentido que ignorei aquele comentário. Pelo contrário, até gostei de ler uma avaliação que não se alinhou com o coro irracionalmente anti-Feliciano. Adiante.
O ex-frei Betto e frade Boff não são líderes. São pensadores que só são influentes entre aquelas pessoas que desejam reinventar o cristianismo para acomodar seus interesses escusos (bem exemplificado no caso recente do ex-padre, que não é nada muito além de um repeteco do caso de Leonardo Boff...).
Esses casos mostram, mais precisamente, como aos poucos os setores apodrecidos da Igreja vão se destacando (no sentido de se seccionarem). Quem é fiel à doutrina bimilenar da Igreja e ao evangelho não dá valor a eles. Só quem está interessado em "modernizar" a igreja.
Errado de novo: não são "comportamentos individuais", mais o coletivo de comportamentos perturbadores. Jamais vi 1 feminista "marchar" sozinha, ou mesmo 1 FEMEN praticar suas sandices sozinha.
O discurso de "plena realização das individualidades" é falacioso. Não são simplesmente pessoas querendo viverem sua individualidade em paz (seu homossexualismo em paz, especialmente), mas indivíduos que se associam para exigir o reconhecimento COLETIVO de suas "individualidades".
A evidência dessa mentira é a necessidade de "não repressão" (coletiva, já que é a sociedade quem supostamente reprime) que você apontou, como requisito para que alguns indivíduos consigam se "realizar interiormente". Pura balela.
Michele, eu entendi sim, apenas complementei o que você escreveu e aproveitei para deixar bem claro sobre a nossa manifestação em resposta ao Femen porque as pessoas pensam que fizemos manifestação por elas terem ficado seminuas na frente da mesquita. Nem ligamos para isto, quer ficar pelada elas que fiquem, mas o resto é que ligamos.
E nada aconteceu mesmo com a Amina que nem é muçulmana, na verdade ninguém nem ficou sabendo direito lá o que ela fez até que a mídia ocidental saiu falando que ela ia ser presa e condenada à morte. Quando isto aconteceu, o fato virou motivo de piada porque não tem pena de morte na Tunísia.
Gabriel e Michele estão fazendo uma imensa confusão entre ISLAM = RELIGIÃO, e LIBANES MARROQUINO TURCO ÁRABE = NACIONALIDADE. Para o conhecimento de vocês, APENAS 30% DOS MUÇULMANOS NO MUNDO TODO SÃO DE ORIGEM ÁRABE viu? A maior parte dos muçulmanos no Brasil são brasileiros, e nos EUA também a maior parte dos 5 milhões de muçulmanos de lá é composta por estadosunidenses, viu? Uma coisa não tem nada a ver com a outra, é o mesmo que falar que todo cristão é da Palestina.
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