segunda-feira, 13 de maio de 2013

Marcos Pereira: o mau e o mal

Dois escroques. Falsos profetas. 
Seguindo a risca a cartilha, declaro que sou ateu. Ponto, parágrafo.

Marcos Pereira, autointitulado pastor, deverá cortar um dobrado para driblar as várias acusações as quais responderá. Entre elas estupro de mulheres e de menores.  Não que eu ache que Marcos Pereira ficará preso por muito tempo. Isso aqui ainda é Brasil.
Mas será divertido vê-lo tentar reproduzir aos olhos da opinião pública seu mais difícil milagre. Agora, sou platéia da ADUD (Assembléia De Deus Dos Últimos Dias).

Reza a lenda, opa!, ora a lenda – e as denúncias – é Marcos Pereira mancomunado com o tráfico. Reza – ora!! – a lenda chegou a sugerir que o tráfico enveredasse pelas veredas do terrorismo, explodindo o Engenhão. Pelo visto, como o estádio foi feito as coxas, se levassem a cabo o plano, teria vida fácil o tráfico. Dois cabeções de nego e cobertura do Engenhão abaixo.

Este sujeito é quem e o que todo mundo sabe. O escroque que usa a fé alheia para enriquecer.  O ser abjeto que estupra, abusando da confiança que lhe foi depositada porque supostamente fala (falava) em nome de Deus. A besta que tantas vezes disse esconjurar.  Se Deus existe que ele tem com isso? Nada.

Mudo de mote o texto. Deixo à margem a figura monstruosa do pastor e falo da fé.
Que desesperança atinge quem cai na ladainha de evangélicos como Marcos Pereira, Marco Feliciano, Waldemiro Santiago, Clodomir Santos, Marcelo Crivella, R.R.Soares e Edir Macedo?
Que cegueira faz católicos acreditarem na ladainha de Gabriel Chalita, Frei Betto, Leonardo Boff?  Esqueço alguém? 
Claro, lembrei: o que dizer dos que foram trapaceados pelos “apóstolos” Sonia Hernandes e Estevam Hernandes da Renascer? Silas Malafaia? O respeito.  Outras religiões? Tem seus enganadores também. Falo deles num próximo texto...
Edir Macedo e Dilma. Tentação do dona da IURD de anadar ao lado do Demo. 
 
R.R.Soares, o R.R. dourado. O ouro é de tolo.


Gostaria de ser bem compreendido no que indago. Nada tenho contra religiões. Nada tenho contra quem crê. É questão pessoal. O que é cristalino é que essa cambada, independente do que dizem acreditar, só estão no que eu posso chamar de ramo da religião para tungar a todos, já que é um erro dizer que só os pobres e ignorantes são vítimas de falsos profetas, como adverte a bíblia.

Quem se apropria da fé para perpetrar o mal precisa ser punido aqui e agora. Justiça divina, se existir, é complemento. 
Falso católico; católico falso.              

4 comentários:

Unknown disse...

Vou falar um pouco de uma teoria que venho desenvolvendo, com expectativas futuras de uma possível tese de mestrado.

Pois bem, religião sempre foi à forma de doutrinar a ética e explicar aos homens acontecimentos cotidianos que precisavam de uma abstração maior para o entendimento.
Claro que sabemos que os seres humanos sempre se aproveitaram da fé para interesses pouco sagrados.

Mas o que observamos no cenário nacional com as seitas Neo-pentecostais, vão alem da simples alienação de fiéis, ou do "se aproveitar da boa fé", não, o que vem acontecendo se trata de uma mutação social.
A sociedade brasileira está passando por uma mudança profunda de seus valores, éticos, culturais, sociais, e pq não econômico?!
As síndromes vistas na religião são reflexos da dessacralização da fé, o que antes servia para dar amparo aos que sofriam, e apaziguar os corações sem rumo, hoje servem como empresas de venda das graças.
O Brasil e seu povo uma sociedade em desenvolvimento, a busca por lucro e por capital, reflete em tudo, também na forma de lidar com a fé.
Se o pastor lhe oferece a graça, e para isso é necessário que o “falo sagrado” do mesmo lhe possua, tudo é permitido se no fim a graça for alcançada. A observação das doutrinas bíblias é feita, quando lhes convêm. Se os fiéis querem a graça de obter prosperidade, é isso que oferecem, se é tirar um filho da boca de fumo, é exatamente o que farão, por mais que não os tire do crime, apenas mude as formas de criminalidade.

Falsos pastores sempre existiram, maus religiosos existem em todas as doutrinas, mas apenas isso basta para explicar esse cenário religioso? Acho que não!
Ps: Eu não sou ateia, mas há uma enorme diferença entre ter fé no sagrado e no que se prega sobre ele.

Bruno Linhares disse...

Tudo isso posto (incluindo o comentário da Valquiria), representando aqui a classe dos crentes, aviso que só através de um olhar de quem considera a perspectiva espiritual, de quem acredita no sobrenatural, crê e investiga o sagrado tal como as religiões apresentam é que os descalabros divisados nesses dias, cometidos por tantos falsos pastores (notar que a acepção do termo abrange líderes de qualquer religião), podem ser compreendidos e, com esperança e fé, combatidos.

Gabriel Amaral disse...

Seria uma boa tese de mestrado, Valquiria. Gosto de um ditado que readaptei que diz vai assim: Religiões Neopentecostais? Não confio em religiões que existem a menos tempo que o Flamengo.

Unknown disse...

Gostei...rs