Primeiramente, um agradecimento ao Lucas e segundo, comentem e deem a opinião de vocês, pois ambos os textos estão muito bacanas.
Não somos vagabundos!
Vagabundos!
Assim são tratados milhões de brasileiros que enfim se propuseram a finalmente
lutar por algo na cidade do Rio de Janeiro. Falo da cidade do Rio, porque aqui
moro, mas o Brasil todo hoje vem sentindo o peso de uma geração que vem se
mostrando, contra os índices, uma geração mais politizada, não como os nossos
movimentos sociais à época de nossa ditadura, mas após períodos do que muitos
chamam de "acomodação", conquistamos coisas importantes em gerações
passadas que infelizmente hoje, e com mais esse episódio, vemos que se não
claras, são completamente obscuras aos olhos dos nossos governantes. Se nos
tornamos, portanto, mais politizados, qual é o papel de uma mídia que define
trabalhadores e cidadãos comuns como vagabundos? Despolitizar a sociedade?
É
completamente ilusório pensar na inocência de todas as mídias seja ela por
radio, internet ou jornal. São criadas por homens e guiadas por interesses,
conservadoras ou não, são puras armas de manipulação. O pomposo jornal "O
Dia", dono da manchete ao qual leva o titulo impactante marcado em minha
primeira
frase faz parte de um grupo que direciona sua "venda", assim
definimos, às chamadas "camadas inferiores", mas com que intuito?
Porém essa é uma pergunta simplória, a mais aprofundada seria, com que intuito
é feito esse discurso perante essas características sociais? Claro que não
busco um culpado, nem busco formar a opinião sobre um bicho de sete cabeças,
mas colocaremos mais "porquês" bem arrojados em nossas discussões.
No mundo inteiro as manifestações ganham as mesmas proporções, volto a citar o ilusório, pois lhe cabe muito bem, afinal, não existe uma manifestação de todo pacífica, o povo tem exatamente que saber o poder da maquina ao qual enfrenta e se usar de suas armas para isso, a revolução, independente da esquerda ou direita, mas a revolução que se é levada ao sentido do dicionário é claro e sucinto (assim como serei), ou seja, 'uma mudança drástica, que envolvem ambitos, politico-econômico-sociais', o que tentamos fazer com pequenos gestos, sendo para reclamar da passagem, ou do buraco da sua rua, nós queremos democracia, mas adoramos o "Grande Pai", tá na hora de amadurecer a sociedade e esse foi um passo, colocando fogo ou não por onde se passa, pois para ser ouvido o governante deve temer seu eleitorado e não fazê-lo de refém, quem votou nessa pessoa era quem mais devia estar queimando as coisas ao invés de fazer um
sensacionalismo barato e fraco, que sinceramente, espero estar realmente com os
dias acabados. No mundo inteiro as manifestações ganham as mesmas proporções, volto a citar o ilusório, pois lhe cabe muito bem, afinal, não existe uma manifestação de todo pacífica, o povo tem exatamente que saber o poder da maquina ao qual enfrenta e se usar de suas armas para isso, a revolução, independente da esquerda ou direita, mas a revolução que se é levada ao sentido do dicionário é claro e sucinto (assim como serei), ou seja, 'uma mudança drástica, que envolvem ambitos, politico-econômico-sociais', o que tentamos fazer com pequenos gestos, sendo para reclamar da passagem, ou do buraco da sua rua, nós queremos democracia, mas adoramos o "Grande Pai", tá na hora de amadurecer a sociedade e esse foi um passo, colocando fogo ou não por onde se passa, pois para ser ouvido o governante deve temer seu eleitorado e não fazê-lo de refém, quem votou nessa pessoa era quem mais devia estar queimando as coisas ao invés de fazer um
Por Lucas Pimentel
A dica é a bandeira. Se ela é vermelha, preta a situação ficará.
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Os radicais do Toddynho estão chegando... |
Desde quinta-feira (6), em São Paulo, os militontos de Toddynho a mão fazem o mesmo. Hoje, dia 11, desde o fim do dia, vandalizam o centro da maior cidade do país.
Nestes dias desconfortáveis, no Rio e em São Paulo, a minoria ruidosa e amalucada está no comando. Da anarquia.


No Rio, para falar da situação que vejo, por um acaso, a manifestação de segunda era ordeira, pacífica. Mas protesto pacífico não rende manchete de jornal. Dai forçarem o confronto com a polícia. Se há algo que sei bem é que dos falsários do PSOL aos endoidecidos do PSTU, dos vendidos da UNE aos iludidos do Movimento Passe Livre, todos almejam mesmo aparecer no Jornal Nacional, epítome, para eles, da mídia burguesa.
A síntese dessa salada não poderia ser outra: dos brancos ridículos que fingem se importar com os índios, das feiosas de peito caído a mostra que se fingem feministas, da quadrilha de moleques que se fingem comunistas - como se ser comunista não fosse ruim o suficiente - para quebrarem e picharem o patrimônio alheio - o que fizeram com a Igreja do Carmo exemplifica o que escrevo - o desejo real dessa cambada asquerosa é ver a zona pela zona. Ver o circo pegar fogo. Com coquetel molotov.
Desta forma, perpetuam-se lideres do nada que agariam a antipatia dos comuns, do povão. Atrasam vidas.
Como fugir deles? A dica é a bandeira. Se vermelha do PSTU ou PCdoB, fuja. A dica está na camisa amarela. Se do PSOL, fuja. Do contrário poderá ter seu carro quebrado. E a passagem, Gabriel? No Rio permanecerá nos abusivos R$ 2,95, em São Paulo abusivos R$ 3.20.
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Olha a dica ai, gente! |
Por Gabriel Amaral
40 comentários:
As manifestações nas cidades em que houvera aumento da tarifa do ônibus são altamente justificáveis. O governo não negocia com a população, negocia com empresas, que visam ao lucro e nada mais.
Continue lendo em:
http://icguedes.blogspot.com.br/2013/06/manifestacoes-ou-vandalismo.html
Precisei me segurar muito na cadeira para não levantar e gritar xingamentos a esse tal Gabriel Amaral. Garanto que este indivíduo (pra não adjetivar melhor) nem botou as caras na manifestação. Óbvio, afinal é de direita. Enfim, mostrou que da missa, não sabe o terço. Mostrou que não entende de manifestação e é mais um mandado governista ou sei lá o que esse ser é que tenta desqualificar nossos movimentos. E tenho dito.
Mais informações, CONTUNDENTES E VERDEIRAS, vindas de quem estava no ato, nos links a seguir:
http://www.facebook.com/events/150033615181667/152323454952683/?notif_t=plan_mall_activity
http://www.facebook.com/events/182780045218967/183758938454411/?notif_t=like
Passar bem!
E mais: http://www.facebook.com/events/577333232311788/579253372119774/?notif_t=event_mall_reply
Rebeca Vermelha, querida, este indivíduo (sei que fui xingado, mas pelo menos você o fez no privado, o que muito me felicita, não participou da balbúrdia por que não acredita em balburdia como forma de protesto. No mesmo horário que você ajudava, se é que lá estava, a quebrar a cidade, eu estava dentro da sala de aula. Embora hoje ateu convicto, fui um bom católico: sei bem a missa e o terço. Sei também o credo. Cruz credo andar na companhia dos militontos! Se sou um pau mandado do governo, sou um dos que não recebem em dia. Se você tivesse lido minha parte com a devida atenção, saberia que sou contrário ao aumento tanto quanto você. Talvez mais. Desqualificarei sempre os desqualificados. Fique você com eles que eu fico com a lei e a ordem.
Passar bem! Bem longe do CCBB, da Igreja Nossa Senhora do Carmo, bem longe do Centro da Cidade...
Adorei o fato de convidarem pessoas para falarem sobre o tema! Poderiam fazer mais isso! E, parabéns Lucas Pimentel, só ainda tenho um sério problema em aceitar algo mais radical, que destrua. No quesito de destruição, fato que eu fico mais com a parte do Gabriel, mas só com esse fato.
E eu acho que você, Gabriel, deveria começar a rever seus conceitos de escrita. Você escreve de forma que denigre quem você critica, e nem sempre críticas tem que ser negativas. E você tem o jeito debochado, e não sei se esse jeito vai te levar longe, pois as pessoas se ofendem com a sua forma de se expressar, e isso pode te prejudicar. É uma dica e uma crítica, porém uma crítica construtiva.
Mas Lucas, bom texto, curti muito sua forma de escrever, a forma de se expressar. Só em um ponto eu discordo (apesar de estar começando a rever meus conceitos), mas o texto em si foi bem elaborado.
Parabéns ao pessoal do DDPE, a ideia de convidar uma pessoa para escrever é muito boa! Continuem convidando outras pessoas, acho que seria legal, e também adoro quando vocês fazem textos duplos, com opiniões contrárias. :)
Rebeca querida, vejo que se identificou mais com a minha parte e nem por isso eu pude estar às margens da manifestação, tenho aulas na faculdade e mais quarenta crianças para praticamente alfabetizar no município. Vejo que você tem total razão em ir pra rua, agora se me permite uma coisa, Eu e Gabriel apesar de possuirmos visões diferentes, estamos buscando o mesmo entendimento pras coisas. Eu vejo a luta armada com um sentindo forte ao qual o trabalhador deve se apegar, o Gabriel não, é questão de opinião, ele não é menor pessoa por ser direita ou de esquerda e aliás, definir qualquer discurso como "de esquerda" ou "de direita" é de uma burrice inimaginável, afinal ainda nenhum de nós tem consciência pura de como se formaram as nomenclaturas, apenas que elas advém de coisas opostas apresentadas na Revolução Francesa, agora como usar o Termo de Esquerda, pra pensamentos mais Marxistas, se Marx veio algum tempo depois da própria revolução? O grande lance aqui até mesmo pelo nome do blog, é passearmos por opiniões diversas e colocarmos você e as outras pessoas pra pensar, se você tem uma opinião mais concreta e melhor formada, apresente-a e será muito bem ouvida e respondida, sem agressividades ou coisas do tipo.
http://www.cartacapital.com.br/politica/protestar-no-facebook-nao-adianta-nada-o-negocio-e-fechar-avenida-1479.html
"Paris teve protestos violentíssimos em suas periferias em 2005. Após a morte de dois africanos pela polícia no subúrbio de Seine-Saint-Denis, seguiram-se 19 dias e noites de protestos e depredação. Quase 9 mil carros foram queimados e os prejuízos, segundo estimativas conservadoras, foram de 200 milhões de dólares. Alguém acha que a Paris ficou um lugar mais inseguro, selvagem ou menos civilizado após isso? Tornou-se um destino menos atraente para as próximas férias?
E é bem melhor que seja assim, com protesto. E protesto, via de regra, não tem regra. E convenhamos: mesmo com vidros quebrados, lixeiras viradas e centenas de homens da Tropa de Choque na rua, nesta quinta-feira em São Paulo, ninguém saiu gravemente ferido --neste artigo nem vou entrar na questão da atuação da polícia, tema que por si só merecia outro artigo.
Na Europa ou mesmo em vizinhos como Argentina e Chile, países em que a população, na média, estudou por mais tempo, lê mais livros e vai mais ao teatro ao cinema do que no Brasil, as pessoas reclamam mais e vão mais às ruas. E, sim, em muitos casos há depredação.
E que sorte a deles que seja assim. O dinheiro pressiona do lado, as ruas têm que pressionar de outro."
Muito bom meu mano, ilustra bem o que eu disse no meu texto, obrigado!
Michele, olha abaixo o artigo da Carta Capital sobre as manifestações, não existe em lugar nenhum no mundo esse lance de protesto pacifico a partir do momento que o Estado se utiliza de uma força opressora pra se valer das suas decisões que são contra o povo, o que nunca, eu repito, em uma democracia, isso NUNCA deveria acontecer!
Obrigado pelo elogio, estaremos ai em mais coisas se tudo der certo... Quanto ao Gabriel, já expliquei isso ai pra ele também, porém opinião é opinião, deixa ele ter a dele, que por sinal é muito bem fundamentada em certos aspectos e até contraditório em outros, mas o que não vem ao caso!
Muito bom seu texto Professor, espero que tenha gostado da nossa iniciação ao debate...
# Vagabundos
"Enfim se propuseram a lutar"? Parece mais que novamente resolveram tumultuar.
Como você pode, Lucas, chamar essa geração de vândalos de "politizada"? Ora, se politizado é quem entende e sabe fazer política, fica patente a diferença entre um marginal que quebra a vidraça de um prédio público durante um protesto contra aumento da passagem e um político engravatado do congresso.
Achar que espalhar o caos, que afeta diretamente pessoas tão "povo" quanto vocês, é "fazer política" é que é a grande ilusão. Isso é a "vida de gado", o estouro da boiada.
E ainda não entende como o jornal O Dia que "direciona sua venda ao povo" utiliza uma manchete assim. É porque o público alvo é néscio o bastante pra ou se sentir vingado/representado pelos arruaceiros ou porque acha graça do espetáculo.
Lucas, a direita não faz revolução. A direita, em especial quando conservadora (que é a sua melhor forma), compreende que revolucionar é demolir para reconstruir, e demolir MESMO, destruir toda a ordem vigente, limpar o caminho para fundação de novos alicerces. Isso evidentemente não é bom, porque os revolucionários não costumam gostar de poupar quem está no caminho.
Você mesmo apontou um traço de conservadorismo, ainda que inconscientemente: reclamar do buraco na rua. Isso é desejo de conservar, restaurar, não de revolucionar.
A sociedade só vai amadurecer quando parar de "botar fogo" nas coisas pra amedrontar políticos (que não sentem nem pena desse espernear ridículo) e aprender a ser político. Se instruir para construir e não destruir pra sobreviver.
***
# A dica é a bandeira
Gabriel: irretocável.
Eu aposto 2 passagens de ônibus que se eu for lá no facebook onde "Rebeca Vermelha" indicou e tentar negociar (notem bem: amistosamente, como quem colide no trânsito e resolve sem envolver polícia) a restauração dos danos causados à igreja do Carmo, serei xingado de tudo que ela mentalizou contra o Gabriel e mais um pouco. Ainda serei bloqueado, pouco depois de receber a ameaça de que outras igrejas ainda sofrerão as consequências enquanto o objetivo não for alcançado.
Pra não falar dos links que um ou outro farão, acusando a Igreja de colaborar com a ditadura, a escravidão, roubar o ouro dos índios...
Isso não está certo. A "força opressora" a que você se refere é a polícia, que fez o seu papel de devolver a segurança na rua para os não-manifestantes, não-arruaceiros que também dependem dos transportes públicos. Não só dos transportes, mas da vias liberadas para obterem o mínimo de funcionamento do serviço pelo qual pagaram, ainda que caro, ainda que além do que seria justo.
É só numa democracia que isso pode acontecer: alguém se queixar de ter sido combatido durante um protesto agressivo e depredador.
Concordo com Lucas,
Nem sempre se utilizando da diplomacia vai solucionar as reivindicações do povo, lembramos que a revolução francesa só teve sucesso porque cabeças rolaram. Além de citar outros manifestos que nos garantem hoje direitos como voto, 13°, férias, sindicatos etc...ou você acha que isso tudo foi conquistado promovendo passeata da paz na orla de Copacabana?
Boa tarde!
Hugo Jacauna
Ao invés de se reunirem para proteger outros africanos dos policiais malvados, os marginais franceses saíram às ruas oprimindo o povo de bem que precisou se refugiar em suas casas, com certeza, para não virarem objetos a serviço do caos.
2 africanos foram mortos. Quase 9 mil carros foram queimados. Parece que esse povo não está estudando tanto quanto o Gustavo Togu imagina, já que não aprenderam noções de proporcionalidade, matemática básica, civismo, cidadania, etc. Devem passar esse "mais tempo" comendo merenda às custas do Estado.
Hugo Jacauna,
se o décimo terceiro foi instituído em 62 por João Goulart, portanto antes de toda a investida comunista abafada pelos militares, antes das "diretas já" e demais passeatas históricas, não cabe o exemplo. Isso não foi conquista de quem fecha rua e picha muros.
Vale lembrar que, ainda por cima, os parlamentares já gozaram muitos décimos quartos e até décimos quintos salários sem dar 1 passo na avenida.
"Jango adotou uma política econômica conservadora. Procurou diminuir a participação de empresas estrangeiras em setores estratégicos da economia, instituiu um limite para a remessa de lucros das empresas internacionais e seguiu as orientações do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Contudo, o Presidente sempre foi maleável com relação às reivindicações sociais. Em Julho de 1962, os trabalhadores organizaram o CGG (Comando Geral de Greve), convocando uma greve geral. Conquistaram com este movimento um antigo sonho dos funcionários: o 13º salário."
http://www.infoescola.com/historia/governo-de-joao-goulart-jango/
Bruno Linhares,
A citação nada tem haver com a cronologia dos fatos, foi/é simplesmente um exemplos de luta. Você acha que o CGG juntou 150 mil pessoas na Central do Brasil pra jogar baralho?
Que as manifestações são justificáveis e justificadas ninguém tem dúvida, Professor Ivan Guedes. O que vozes como a sua devem ter em mente é que há sim vândalos no meio do grupo, e são eles que atrapalham o andamento da manifestação. No Rio, a manifestação era pacífica até a hora que algum(s) desajustado perdeu o senso e partiu para o confronto. Deu-se a confusão. Não é isso que queremos. Não é assim que se chegará a uma vitória.
Agradeço sua constante presença no Blog, Michele. Agradeço, também, o toque, embora não vá segui-lo porque discordo da sua avaliação sobre como escrevo. Tenha certeza que a entendi como critica construtiva, Vinda de você, sempre é. Bjs.
Ai eu entro. Calma lá. O CGG juntou essa gente toda na Central do Brasil, Jango estava crente que ia se virar naqueles dias perigosos e o que aconteceu? Os militares deram de beiço, partiram para o golpe e aquelas 150 mil pessoas se converteram em apoio zero. É claro que fragmentações várias da esquerda nacional naqueles idos, a fraqueza do dispositivo militar com o qual contava Jango, a descrença do presidente nas reais motivações do seu cunhado Brizola, e, sobretudo, a falta de expertise do Jango, todos os fatores juntos, não necessariamente andando em ordem, contribuíram para que o Golpe Militar se engendrasse de vez logo após aquele famigerado comício na Central. Sobre os eventos, recomendo a quem tiver tempo e vontade duas leituras: a primeira, Combate nas Trevas, do historiador marxista Jacob Gorender, que viveu a época, militou na esquerda, e nos deixou ontem. A segunda, autoria do Elio Gaspari, A Ditadura Derrotada.
Tanto lixo de direita que ops, vomitei. Só lamento não ter vomitado na cara do Amaral ou de seu Sancho Pança reacionário. Muito me entristece ver pessoas como você, Amaral, fazendo História. Imagino que tipo de (de)formador de mentes tu serás. Ah, não tome isso aqui como algo pessoal, afinal, em seus próprios textos se faz presente essa toxicidade e sarcasmo para com os que diferem de sua opinião. Chumbo trocado não dói.
Só um breve comentário. A manifestação era pacífica sim, eu estava lá! O quebra quebra só começa depois que a PM (cachorrada) começa a bater. A galera fica com raiva e revida.
No mais, faço minhas as palavras do prof Ivan Guedes.
Num dia correto eu deletaria seu comentário. Mas como o Lucas Pimentel é um amante da livre opinião, e este espaço, neste caso, é dele também, manterei seu bostejamento xucro à vista alheia. Ah!, gostei do "seu Sancho Pança reacionário". Deu um tom poético ao seu comentário (sic).
Gabriel,
Confesso que me assustei ao ler o seu relato. Independentemente da sua linha política tome cuidado para não se deixar levar por falsos relatos que por muitas vezes deturpam e desviam o foco da realidade. Estamos vivendo um momento bastante delicado na política do nosso Estado. A população tem o direito de se manifestar e reclamar contra os desmandos políticos opressores que cada vez mais sufocam toda a população. A manifestação pode ter tido consequências diferentes das originalmente pensadas. Cuidado ao afirmar com tanta contundência certas coisas que não aconteceram.
O que foi passado foram apenas os danos na cidade. Infelizmente a imprensa não divulgou a realidade dos fatos e muito menos o quanto as pessoas que pacificamente faziam o protestos foram vítimas de atitudes criminosas dos policiais.
Discordo apenas de alguns exageros, mas a demonstração de insatisfação é legítima. Em toda a história temos o exemplo de que muitas das conquistas realizadas foram a base de muitas lutas chegando as vias de fato. O povo não pode aceitar certas coisas tão passivamente. Negar a legitimidade do ato é negar todas as conquistas do povo durante todo o processo histórico. E por vc ser de direita não o impede de enxergar a legitimidade do ato...
E me desculpe, mas tratar os militantes de militontos é um desrespeito. Me sinto desrespeitado como cidadão que quer lutar contra a opressão desse governo de merda.
Além disso classificar as pessoas como " brancos ridículos que fingem se importar com os índios, das feiosas de peito caído a mostra que se fingem feministas, da quadrilha de moleques que se fingem comunistas (...)" é desrespeitoso e de argumentação vazia e que descredencia a sua visão. Você não pode tirar essas conclusões se baseando em fotos ou poucas imagens.... Cuidado ao afirmar essas coisas.... Não julgue quem você não conhece....Não minimize as pessoas com adjetivos pejorativos simplesmente por não terem a mesma linha de pensamento do que a sua. Isso não leva a lugar nenhum...
Acho o debate saudável e venho acompanhando o blog. Mas , de verdade, fiquei triste com o relato. Sou super aberto a opiniões diversas da minha e inclusive já concordei com alguns pontos de pessoas que se posicionaram contra a manifestação, mas eu acho que a sua linha já foi a do desrespeito a quem ainda acredita que é possivel melhorar. Um gde abraço
Parabéns Lucas pela lucidez do seu texto. Concordo plenamente com você.
Um abraço
Tudo há um limite. Não é possível que concordem com ônibus com passageiros que trabalharam o dia inteiro serem depredados e ainda tais inocentes pessoas podendo ser feridas. Concordo com a ideia de protesto mas, chegar ao ponto de depredação e por em risco pessoas inocentes discordo completamente. Bom texto dos dois.
Pior que parece que o "Sancho Pança reacionário" sou eu. Hahaha.
Gabriel,
A historiografia não é tão simples como você esta dizendo.
Uma forma resumida em um link. Pode ler se quiser http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/governo-joao-goulart/governo-joao-goulart-1.php
Hugo perfeito, nem preciso dizer mais nada...
Calma lá campeão, se você acha que ele cometeu erros em seu texto você acaba de perder toda a razão para contra argumentá-lo, iniciamos uma discussão boa e todos os lados foram ouvidos, retrucados quando merecem e é isso, não alongamos muito visto que é opinião e dificilmente se você já vem aqui com a cabeça fechada e com a mesma formada dificilmente será possivel por qualquer um dos textos mudar a sua... Ele é sarcastico ? responda-o com inteligencia e mais sarcamos ainda... Enfim, também tenho alguns medos parecidos, mas todos somos uma pequena parte na formação dessas pessoas uma vez que sua personalidade e muitas vezes (não todas) as opiniões se formam dentro de casa, Sou professor pra mudar mentes, mas não me iludo com isso e acharia bacana se vc refutasse com seu conhecimento historico e não com seu conhecimento de vocabulário...
Obrigado e digo aqui, comentário perfeito, já dei esse toque nele também, hahahahahaha.
Se pensarmos assim sempre nunca faremos nada, pois sempre estaremos atrapalhando trabalhadores que não podem fugir ao sistema por sua própria sobrevivência, pois estaremos incomodando trânsito entre outras coisas... Vale salientar que eu duvido que cercado de policiais tomando gás de pimenta na cara, vc ia chamar o policia de bobão e ia virar as costas pra ir pra casa, DUVIDO !
Realmente não vale a pena te responder, sua (ou minha, não sei) ignorancia beira aos limites, mas deixo aqui apenas uma coisa... Se não existe revolução de direita, por que reacionários teimam em chamar o Golpe Militar de 1964 de Revolução de 1964 ? Estranho pra um dogma que não se permite por natural ser revolucionário, de resto, me abstenho porque só jesus te salva amigão!
Lucas, há um limite você um rapaz estudado realmente acredita que vandalizando quebrando bens públicos e etc vai conseguir reverter o preço da passagem de ônibus? Eu pessoalmente acredito que não e quem paga o preço mais um vez é o inocente do trabalhador que tem sua ida pra casa no mínimo atrasada se não coisa pior...
Hugo, imagino que seja vc ainda no comentário acima do Lucas - não sendo, desculpas antecipadas: Não disse q a historiografia é tão simples. A resumi do que li, e dei fontes, o que lhe facilitará caso queira comprovar o que afirmei. Infelizmente, por motivos diversos, te respondo aqui sem ter podido ler o link dado. Prometo olhá-lo com carinho, até pq me ajudará na Monografia pensada, mesmo que seja só mais uma fonte. Enfim, dessa vez não me alongarei falando de um tema diferente do proposto nos textos meu e do Lucas. Espero que quando o blog enveredar mais pelo lado histórico vc venha de novo. Abrçs!
Assim como todo cidadão politicamente ativo e atento, sou favorável a manifestações populares que pressionem os políticos a agirem como deles se espera, ou seja, a nosso favor. Esse é o mote de dois textos meus no Blog, ambos referentes ao escorchante aumento na tarifa da passagem. São eles: http://dadireitapraesquerda.blogspot.com.br/2012/10/sim-somos-um-rio.html e http://dadireitapraesquerda.blogspot.com.br/2013/05/sim-somos-um-rio-2.html. Como você notou, contundente sempre sou. Se há danos na cidade frutos de protestos, é óbvio que os protestos de nada valeram. Duvido muito, embora não participe de protestos, que a polícia deliberadamente tenha atacado os manifestantes. Acho muito mais real dizer que no meio dos manifestantes, meia dúzia de idiotas levaram o caos e a zona a outro nível.
Não houve momento que eu tenha negado a legitimidade da manifestação, e lida com a devida atenção essa passagem me dá suporte: "alguns arruaceiros decidiram abastardar a boa iniciativa de manifestação contra o aumento abusivo na tarifa da passagem de ônibus, reajustada para R$ 2,95, e apelaram para o quebra-quebra."
Quanto aos militontos, sinto, Lacerda, continuarei a tratá-los dessa maneira. Não disse que todos que se manifestam são militontos. Sequer disse que todos que empunham bandeiras partidárias o são. Tenho amigos no PSOL, no PSTU, até no MST, creia. Acho que envergam as opiniões erradas, mas amigo é amigo. Só que, e eu sei que se você é centrado como parece, sabes do que falo, os militontos existem. Estão ai te atrapalhando. Sou pejorativo com quem fez por merecer no meu entendimento. Corro o risco de ser incompreendido, corro o risco de cometer erros por excesso e corro o risco de cometer erro por falta. Em todos os casos sempre que me vi errado, me retratei. E fiz isso de cara limpa, a mesma cara que usei e uso para expressar minhas opiniões. Por isso, não cairei no descrédito ou na sanha dos que não gostam por prazer ou tédio. De toda forma, agradeço sinceramente seu relato cioso, sua opinião respeitosa e sou grato que reconheça neste blog um espaço de debate livre de preceitos pré-formados. Gostar do conteúdo ou não faz parte.
Abrçs,
Gabriel Amaral
Essa "Rebeca Rosa" é a tradução da burrice de uma parte da nova juventude que mal parou de cagar em fraldas e resolveu começar a "cagar nas ruas".
E mais, nem argumentos do próprio cérebro são feitos. São palavras jogadas à esmo, colocando uns links que "falam por ela" (porquê, pensar que é bom, nada) e assim segue a humanidade.
Quando algum filho da puta desses (com o perdão pelo elogio) me por na mesa, argumentos conclusivos e de opinião própria, sem "linkagens", xingamentos e amostras gratuitas de dano cerebral, eu paro pra analisar os comunistas de outra forma.
No mais, continuam sendo pra mim um zero à direita no quesito "Imbecilidade".
Peço perdão à vocês, Gabriel e Lucas, que escreveram o texto por não comentar sobre ele em primeira instância.
Quanto ao texto do Gabriel, concordo em maioria. Quanto ao texto do Lucas, devo dizer que concordo discordando.
Devemos ver pelo lado que, sabemos que a mídia manipula, sabemos que tem 10 palmos de bosta por baixo da fina camada de mel, mas se o ser humano tem um cérebro pensante, pensará, obviamente. E se deixar manipular, vai da conta de cada um.
Ótimos textos.
Colarei aqui, um comentário meu em uma conversa com amigos num post do Facebook, que explica exatamente o que penso em relação à toda essa questão:
A questão toda envolve a imbecilidade de 50 cabeças em meio à multidão que se formou ontem. Violência por violência, por desejar o caos.
Revoltados? Sim. Burros? Igualmente. Vândalos? Idem.
Se você parar pra analisar o começo e o fim dessa passeata, verá que a ação dessas 50 cabeças supracitadas não ditaram A MAIORIA.
Se querem instalar o caos, depredar lugares e coisas (que, no fim das contas, somos nós que arcamos com os prejuízos), mirem na Prefeitura, mirem em pontos específicos. Querem guerra? Então atinjam a porra da guild, caralho. Isso tudo é birra, sim! Se querem guerra, parem de tacar fogo em ponto de ônibus e pichar paredes por aí. Se querem guerra, revolução, mudanças, vão ao ponto e não ao redor.
Lucas,
esses "reacionários" que chamam o Golpe Militar de revolução estão equivocados. Aliás, acredito que seja uma manobrinha da esquerda: como ela tentou fazer uma revolução (a comunista), basta chamar a contra-revolução militar - a derrocada, solicitada pela população, que nos salvou de sermos uma Cuba continental - de "revolução" também, para estabelecer a confusão (que aliás, é uma das mais caras estratégias esquerdistas).
É muito comum da esquerda apelar para a ressignificação das palavras. Basta ver a deturpação que os professores comunas de história fazem de termos como "Inquisição", ou a tentativa de reinvenção dos jargões relacionados aos distúrbios de sexualidade patrocinados pelo movimento gay.
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