O 3º turno

Dilma venceu. Permanecerá mais quatro anos mandando no meu e no seu bolso. Não tenho como parabenizá-la. Não tenho como parabenizar o PT. Não tenho como parabenizar a militância petista. Os únicos aos quais dedico particular congratulações são os jornalistas que recebem mais de R$ 80 mil reais mensais para serem propagandistas de quem lhes paga e os mais de 30 mil funcionários com cargos comissionados, contratados sem concurso. Isso sim é lutar pelo povo. Felicidades e boa sorte, povão! 


Mais de 51 milhões de brasileiros votaram no candidato da oposição. Mais de 30 milhões não foram votar. Mais de 7 milhões ou anularam ou votaram em branco. A constatação é óbvia: Dilma e o PT, com seus mais de 54 milhões de votos, governam a minoria. 

É hora da voz da tão falada maioria silenciosa se fazer ouvida. 

Dilma não quer conciliação. Nós também não. Dilma sabe que ela e seu partido dividiram o país. Que se mantenha a divisão. Chegou a hora de fazermos oposição ferrenha. Chegou a hora de tornarmos o país ingovernável nas mãos do PT. 

É claro que Dilma não será impichada e completará seu mandato de 4 anos, afinal de contas, o estado foi completamente aparelhado pelos barbudos sindicais, inclusive o STF. É claro que o PT tentará desde já colocar suas asinhas de fora. Por isso, nossa luta se faz tão necessária. 

Não se trata do agora. Trata-se de 2018. Não se trata de amanhã. Trata-se do ano que vem. Trata-se de brecar uma reforma política danosa ao país; de inviabilizar a mordaça da imprensa não adestrada; de sanar os gastos públicos com os amigos do Rei 9 dedos; de dar um basta nessa política econômica ineficaz; e, sobretudo, de nos livrarmos do bando larápio que se apossou de cada centavo nosso. 

Se para tanto Aécio Neves - o candidato de mais de 51 milhões de eleitores - não estiver a altura do desafio, paciência. Se o PSDB não estiver a altura da missão, o problema será muito mais deles que nosso. 

Outras lideranças existem. Tantas outras surgirão e o Brasil, enfim, reagirá e reerguerá.  

Nem o PT e nem os esquerdistas adesistas, muito menos os bandidos do poder terão descanso. 

Não estamos de luto. Não cansamos. Não estamos aos prantos. Não há desespero. Talvez, revolta. Mas haverá regozijo. E luta obstinada. 

Ao 3º turno, Brasil!