Hipocrisia S.A, Mau-caratismo S.A

Fazer este blog é minha diversão. Uma diversão entre amigos. Lucas, meu amigo desde sempre, é o autor do texto anterior no blog. Logo ele, o homem de centro no blog, mete seu pé direito no lado esquerdo da questão, e ninguém passa impune pela esquerda. Conclusão: não há sequer indício de que no Instituto Royal se maltratava animais e muito menos os experimentos nos bichos eram destinados a feitura de cosméticos. Se tratava de pesquisa avançada para confecção de medicamentos contra o câncer - o câncer de pulmão é a 8ª doença que mais mata no Brasil - além de experimentos na confecção de analgésicos. 

Bom pra cachorro. Ruim para pessoas. Pode ser também seu contrário. Aceita-se ativistas caninos como cobaias. 

Os que sabem de provas - não de chutes, achismos e outras leviandades - tem no blog espaço para mostrá-las, comprovando as maléficas atividades do Instituto Royal. Na falta delas, sugiro que façam o que bem assinalou meu amigo Bitter e minha amiga Simone e parem, sobretudo as mulheres, de utilizarem produtos que só estão no mercado por conta de experimentos em animais. Do contrário, serão reconhecidas como sócias majoritárias da maior subsidiária nacional: a Hipocrisia S.A, com sede no Rio, Ipanema, de frente para praia, onde os maconheiros fumam seu cigarro da paz. 

Por falar em praia - e em maconha - lembrei de Chico Buarque, o guri biográfico. Quem tem boa memória lembra da vez que Chico foi flagrado na praia com uma moça (ainda casada - no processo de desquite!) em cenas tórridas nas águas sujas do mar carioca. Ter sido motivo de chacota para Nelson Rubens, Leão Lobo e turma traumatizou tanto o guri que ele se juntou ao amigo leãozinho no intuito de a qualquer forma censurar biografias. Quem pode recriminá-lo? Chico é presidente de honra da Hipocrisia S.A. Não a preside de fato por não ser muito chegado nesse troço de administrar. Prefere ser bem pago em dólares americanos, se refugiar em Paris e de lá chorar pitangas sobre os pobres de Cuba. Uma vida iluminada! 

Os 3 patetas. 

Se Chico não tem pendor administrativo, Caetano, o leãozinho, tem menos ainda. Para tal tarefa destacou sua intrépida ex-mulher Paula Lavigne. Ela preside com mãos de ferro a Hipocrisia S.A. Conheço Paula por ser ex-mulher de quem é e por ter jogado uma BMW blindada contra uma garagem, em 2005, num episódio bizarro pós-separação. Tal passagem Paula e Caetano tem toda a razão de quererem esconder, não fosse o fato público, estando disponível do mundo todo a distância de 2 cliques. Paula também, a seu modo, contribuiu para outra discussão que um dia poderá ser travada aqui: ofendeu de forma obliqua homossexuais no Programa Saia Justa, do canal a cabo GNT. O que disseram os defensores dos homossexuais sobre isso? Zorra nenhuma. Jean Wyllys e acólitos são funcionários da Hipocrisia S.A, contratados por conta dessa história de diversificação cultural e aceitação do contraditório, direito das minorias e blá blá blá. 

Se a Hipocrisia S.A é uma subsidiária, falta desvendar a vocês qual é a multinacional. Paulo Francis, grande jornalista, talvez o primeiro a ter coragem de tratar Caetano como Caetano merecia, disse uma vez que a Ignorância era a maior Multinacional do mundo. Permanece sendo, tendo no Brasil duas subsidiárias. 

A outra subsidiaria da Ignorância-BR é a Mau-Caratismo S.A, sede em São Paulo, na movimentada Avenida Paulista. Seu presidente de honra é ele mesmo, o 9 dedos da mentira. Sua presidente de fato achou que tinha uma rede. Quando notou que não tinha rede alguma voltou a ser partidária, voltou a ser socialista, continuou a chorar pelo meio ambiente e pelo bichinhos, sem dispensar jamais os produtos ecologicamente sustentáveis da Natura. Uma presidente e tanto.