quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Opressor x Oprimido. Ou: Paulo Freire lero lero

Oprimido é a palavra na ordem do dia. 

Ontem, dia dos professores, antes de saírem de campo e deixarem os black blocs fazerem o trabalho sujo, vários professores pelas ruas do centro do Rio citavam e recitavam a obra "Pedagogia do Oprimido", do educador (sic) Paulo Freire. Onde há oprimido há opressor, diz a lógica. Eu, por exemplo, sou a epítome do opressor, do dominador. Burguês filhinho-de-mamãe, quando corrijo o erro crasso do aluno desnutrido e esfomeado que escreve sorriso com z, sou um classista, um babaca. 




Quando um professor paulofreiriano aprova um aluno que escreve sorriso com z, ele é um libertador, pois se o aluno se faz compreender, se ele (aluno) sabe que 2 + 2 são 4, se o aluno entende a luta de classes, logo está apto a vencer mais uma etapa da vida escolar. Assim são feitos doutores. Assim se joga a educação brasileira na lata do lixo. Quem desejar de verdade reformar a educação nacional precisa ler Paulo Freire. Leia "Educação como prática da Liberdade", leia "Pedagogia do Oprimido", leia "Pedagogia da Esperança", leia "Pedagogia da Autonomia". Aplique diametralmente seu contrário. 
Eu garanto bons resultados em 5 anos. 

 


Oprimido é a expressão do preconceito nosso de cada dia. 

Faz sucesso o vídeo no qual Leonardo Escarante, o meliante na imagem acima, é baleado por um PM à paisana, evitando que ele consumasse o roubo de uma moto. A ação perfeita do policial é motivo, acreditem, de discussão. Entre pessoas do meu convívio, amigos distantes e conhecidos, além de um texto intelectualmente desonesto de um blogueiro gordo desconhecido, um tal de Diego Quinteiro, há quem ache que o policial deveria ter deixado o assalto ser consumado, afinal de contas o ladrão é um oprimido pelo capitalismo, pelo consumismo, tendo sido compelido a delinquência. 
Isso é preconceito, meus queridos progressistas do miolo-mole! Este rapaz pode ter sido alguém com chances na vida. Não é por que ele se veste como "mano", anda como "mano" e pratica roubos e furtos como um "mano", que ele não teve escolhas ou tem família desestruturada. Ou só pobres cometem roubos? Ou só os manos tem família desestruturada? Só os fodidos roubam? Só os excluídos matam? Quem disse que Leonardo é um excluído? Tem gente que ao ver um ladrão baleado, sem hesitar, levanta a bandeira da luta de classes, herança do grande (sic) Paulo Freire, sem saber se a máxima trata da verdade dos fatos. Aos progressistas não importam os fatos. Só as versões iluminadas do oprimido x opressor. Assim se mata mais aqui do que no Congo, do que na Síria. Assim se assassina aqui mais de 50 mil pessoas por ano. Assim se rouba, assim se vive. Quem ai quer pena de morte? Eu quero! 

Rodrigo Azoubel 

                          Oprimido nos dias de hoje, além se sinônimo de otário, é fetiche. 

A imagem do pulha acima é a cara do primeiro manifestante a ter sido baleado durante os protestos de ontem, no Rio de Janeiro. Quem está com pena que passe na clínica São Vicente, na Gávea, e o embale. Aliás, ser tratado nessa clínica não é barato. Rodrigo Azoubel, o otário da semana, deve ter dinheiro. Se não tem, não tendo um bom plano de saúde, quero saber quem vai pagar a conta do tratamento dele numa clínica de referência na Zona Sul da cidade. 
Em depoimento duvido muito que Rodrigo se diga um Black Block. Dirá que era um manifestante pacífico que estava passando no lugar errado na hora errada. Tadinho! Que peninha! A covardia dessa gente quando não está mascarada me enjoa. Os únicos que me enjoam mais são os apoiadores da baderna que assistem a tudo de casa, pela Globo News. 

Até o momento, o mais provável é que as balas atiradas tenham partido de policiais, mas a informação não foi confirmada. Se a polícia militar não pode se ausentar dessas manifestações que comece a usar a força que achar adequada no combate. Como se sabe, no Rio, quem atira a esmo é a PM. Bandidos só se defendem da injusta ação policial. 

Paulo Freire, Leonardo Escarante e Rodrigo Azoubel são parte da luta, a batalha do século. Batalha travada só na cabeça dessa gente ultrapassada, engendrada por Marx e aplicada aqui, nas salas de aula por maníacos por Paulo Freire. 

Repito meu axioma: Daqui a 400 anos o Congo tem uma pequena chance de dar certo. O Brasil não tem a menor chance. 







3 comentários:

Anônimo disse...

Ele tem que se fuder, sendo qualquer classe ou não ,e certo rouba,,,,,classes ricas e pobres roubam,ricos filhinho de papai assalta apartamentos de luxo e ai,,,,,ele tem que tomar no cu , se eu sou o policial dava uns dez tiros nele.

Regina disse...

O BRASIL NAO TEM CONCERTO PORQUE A POPULACAO NAO QUER, SAO OS CULPADOS DAS DESGRACAS DESSA NACAO E QUE SEMPRE QUEREM LEVAR VANTAGEM , E NAO GOSTAM DE SER HONESTOS, ESSES BADERNEIROS ESTAO NAS RUAS PRA CONFUNDIR A NACAO, DEVERIAM FAZER GREVE NO DIA DAS ELEICOES, NINGUEM COMPARECER AS URNAS.SIMPLES , NAO TEM MAIS ELEICOES, FECHA O SENADO, FECHA O ASSEMBLEIA FEDERAL E ESTADUAIS. COLOCA ESSA GENTE PARA TRABALHAR!!!

Gabriel Amaral disse...

Regina, entendo sua revolta, mas ela seria melhor entendida se os erros de português não fossem tão gritantes. Seria hipocrisia minha criticar o que critiquei no texto e não deixar claro seus erros. Concerto com c é showmício pro Lula, além de outros erros menores. Ademais, não seria fazendo greve em dia de eleição e fechando instituições democráticas - que funcionam mal, eu sei - que se chegaria a lugar melhor. Mesmo assim, agradeço a preferencia.