quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Gay, negro, bandido e maconheiro. 4 em 1.

Alô Jean Wyllys, alô Marcelo Freixo, alô Renato cinco! Chegou a hora! É o Unidos dos Esquerdopatas do Posto 9 a entrar na avenida. Um desfile de matar!!!! Sambem comigo. Segura! 
O samba do crioulo doido. Cuidado! Seu filho pode cair nessa furada.  
O PSOL para este carnaval montou seu enredo. Na verdade é o mesmo de sempre: tudo aos bandidos e ditas minorias. Nada ao cidadão comum sem ficha criminal. Ora, ora, que tipo de alienado nesse país de miséria não se revolta, pega em armas e toma o que é de seu vizinho, aquele burguês miserável? Justo. Nada mais justo. É o canto entoado a plenos pulmões, sobretudo pela ala dos expropriadores soviéticos. Jean Wyllys como madrinha da bateria pode? Pode. Ou seria padrinho de bateria? Confuso, não? Mais ai de você se criticar a escolha dele como beleza do carnaval dos esquerdopatas, seu homofóbico. Ai de você ao dizer que prefere não assistir ou deixar seus filhos assistirem o tão decantado beijo gay da novela, seu homofóbico. Ai de você se criticar a posição do deputado Wyllys sobre a pobre cubana que desertou do programa Mais Médicos, seu homofóbico. Gostaria de saber se o deputado toparia participar do programa Mais Professores, uma vez que se diz professor, ganhando cerca de R$ 1 mil, abrindo mão do cargo e do salário de parlamentar que ele ganha para ficar no facebook e twitter o dia todo? Topa, Jean? 


Ramona Matos Rodríguez, médica cubana e desertora. Sofre na mão de Fidel, sofre na mão de Jean Wyllys. 

A gentalha burguesa e preconceituosa é muita má. Estão certos os esquerdopatas. Onde já se viu ficar do lado de uma mulher feita escrava por sua pátria e criticar o deputado homoafetivo? Onde já se viu não querer saber de dois homens se beijando? Não que eu ligue que o façam, mas ver, não quero. O que é isso?, diria Maria do Rosário. 

Jean Wyllys é deputado pelo PSOL. 

O samba segue seu compasso. O Cinco quer dar um dois. Quem sabe colocar como quem não quer nada umas frases perdidas do Planet Hemp no meio do samba. Não compre, plante será a frase escolhida se houver responsabilidade. Uma linha meio FHC da questão. Hum... Essa gente não gosta do FHC. Ficarão com o já batido Legalize já. 

Renato Cinco, pra quem não conhece, é um vereador do RJ. Seu mote é a legalização da maconha. Seu partido? É, você acertou. 
Até a última ponta! 

Desfile chegando a seu ápice e margarida aparece. Freixo vem ai! Todo o problema no Rio que envolver bandidos numa roubada, mascarados numa roubada, baderneiros numa roubada e esquerdopatas numa roubada contará com o apoio em vídeo de Marcelo Freixo, destaque do carro - no chão nunca! - na ala dos aproveitadores da desgraça alheia. 

O epítome do que é ser um 71. Nunca o vi dar uma palavra favorável a quem cedo madruga. Falei dele pela última vez neste duro texto. Uma criança de 8 anos morreu em decorrência da ação de marginais armados com fuzis.  Os pobres coitados do psolismo tentavam resgatar bandidos de um fórum na já aprazível (sic) Bangu. Um policial morreu na ação. 

Palavras de conforto de Freixo à família que agora cedo madruga sem o filho de 8 anos? Nenhuma. Condenar a ação dos bandidos? Se fez não vi. Quem quiser tem o blog aberto para mostrá-la. Imaginem o escarcéu que Freixo faria se o menino morto tivesse sido baleado por PMs durante confronto?! O chefe do tráfico de drogas de alcunha Piolho, acusado de diversos homicídios - que eu saiba ele só matou gente pobre, necessitada, mas e daí não é mesmo, freixetes? -  está preso e continua preso graças a policiais militares. É bom que alguns esquerdopatas não percam a verdade de vista.

Por hora, eles e seu muso e musa podem curtir o carnaval que se avizinha. Ah!, caso ninguém saiba, Freixo é do PSOL.
A vida dele precisou ser salva. A de quem paga o salário dele que se exploda, certo, Freixo? 

O samba está chegando ao fim. Pera lá! Quero sambar também. Não sou doente do pé. Sou escurinho como o pequeno larápio que foi acorrentado a um poste, no Flamengo.
A esquerdopata dona de ONG ao lado do seu guri. Olha aí. Olha aí. MP na ONG dela.  
Todo mundo viu. Se há quem esteja do lado dele, quem estará contra mim quando eu enveredar para o crime? Sou pardo claro, e meu enredo enredo está pronto: estudei em colégio particular graças ao esforço dos meus pais, mas o racismo e o preconceito me levaram a derrocada, me compeliram ao crime. Como não me revoltar? 

Fumei maconha aos 15. Quem não fumou é reacionário desde jovem. Quem terá coragem de esculachar um pobre dependente químico que não quer ser internado? 
Fiz sexo com amigos aos 18 anos. Que homem nunca quis se sentir uma mulher? 

Gay, negro bandido e maconheiro. 4 em 1. A receita perfeita para se dar bem hoje em dia, com direito a ajuda de partido político que ainda se dá a pachorra de oferecer curso de ideologização política. O samba perfeito para os Esquerdopatas do posto 9 para 2015.  

Não faz muito tempo, até mesmo gente que respeito insiste que minha cantilena contra o PSOL está chata. Eles tem razão. Fazer o quê? Apenas me garanto o direito de reagir contra o que vejo de errado na sociedade, como tão bem advertida Nelson Rodrigues. Sou um reacionário, oras. Quem me conhece e gosta do escrevo não esperaria menos de mim. 

Quem não reage, rasteja. E lama para se rastejar o PSOL promete as fartas. Sangue também. O seu, claro. Sempre o seu. 

5 comentários:

Bruno Linhares disse...

Esquerdei! Es-quer-dei!
Gabriel faz chorar o cavaco nesse artigo matador sobre o partido político mais esdrúxulo dos últimos carnavais.

Unknown disse...

Muito bom texto Gabriel!!!

Gabriel Amaral disse...

Eu tento. Modestamente posso assegurar que o PSOL, não por minha causa só, mas também por ela, já era. Vai minguar. Talvez seja a melhor notícia na política nacional.

Gabriel Amaral disse...

Agradeço, Isaias o apoio hoje e sempre. Abraços.

Anônimo disse...

O que vem a ser ecossocialismo?Por acaso seria por em prática modelos lindos, como o do Mar de Aral?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/08/130804_galeria_mar_aral_gm.shtml

"Seu declínio começou nos anos de 1970, quando imensos projetos de irrigação conduzidos pela União Soviética desviaram as águas dos principais rios que abasteciam o Aral para irrigar plantações de algodão no Uzbequistão, Cazaquistão e Turcomenistão."