Dia 31 de março estará o Brasil frente a marca de 50 anos da instalação do que se convencionou chamar Ditadura Militar ou Golpe Militar. Há quem discorde. Revolução, Contrarrevolução são termos que militares de hoje e da época usam recorrentemente para tratar o período. Não se trata só de uma discussão historiográfica. Trata-se, leitor amigo, não se iluda, de discussão ideológica. Mente desavergonhadamente quem diz analisar o tema com distância cientifica, sobretudo os que estão por ai a pontificar sobre o tema em jornais, revistas e comissões da (meia) verdade.
Na foto, em destaque, Castelo Branco, o primeiro presidente do movimento militar de 1964. Um homem honrado, não importa quem o analise. |
Livro de cabeceira sobre os idos de 64, do professor Jacob Gorender, um marxista honrado. |
Um homem despreparado para o cargo e mal assessorado não era novidade no Brasil. Nem seria a última vez, vide Sarney, Collor e o 9 dedos que não sabe de nada.
Mas naquelas quadras perigosas dos anos 60, contexto da Guerra Fria, a dicotomia EUA x URSS, Capitalismo x Comunismo, poderia ter sido fatal para o Brasil ter ficado do lado errado. No fim dos anos 80, o lado errado ruiu. Governado hoje pelos vencidos nos anos 60, está o país mais uma vez pronto para ruir. Não é coincidência.
Encerro esse primeiro texto sobre momento tão importante da história contemporânea nacional fazendo um mea-culpa: é notório que tomado o poder, excessos e erros foram cometidos pelo Estado. Direitos básicos foram suprimidos, sabe-se e recorreu-se a práticas inaceitáveis contra pessoas que não faziam parte do aparato terrorista. Contra terroristas, acredito firmemente, tudo pode e deve ser usado. Quem quiser chorar por eles que chorem. No cemitério. De toda forma, estamos aqui nós, os reacionários, e eles, os revisionistas, a reavivar a memória do que nos faz hoje um país com problemas insanáveis.
Mas não nos jogue pedras por 64. Houve um dia que os reacionários estavam corretos.
PS: Comprei O Globo de domingo (16/03/2014). Achei que tinha comprado, por engano, a Cartilha Capital em forma de jornal. Houve momento que li a Caros Amigos nas linhas do diário dos Marinhos, tão difamado pela horda esquerdopata. Na balada atual ainda lerei o José Dirceu como articulista da Veja. Direto de Havana.
PS: Comprei O Globo de domingo (16/03/2014). Achei que tinha comprado, por engano, a Cartilha Capital em forma de jornal. Houve momento que li a Caros Amigos nas linhas do diário dos Marinhos, tão difamado pela horda esquerdopata. Na balada atual ainda lerei o José Dirceu como articulista da Veja. Direto de Havana.
2 comentários:
Boa abordagem para dar início à conversa sobre tão importante momento da nossa história.
Pena que os revisionista tendam a se tornarem revanchistas, num piscar de olhos. Hoje são eles que buscam censurar o debate, agridem e cospem em *senhores idosos* que se reúnem para rememorar os idos de 60, como se todos fossem tão carrascos quanto todos os torturados eram terroristas.
Não é uma tendência dos revisionistas a revanche. É parte pensada de quem são e do que acreditam até hoje. Não me enganam. São pessoas que ainda vivem o "sonho" do comunismo nos seus corações.Mentem e roubam em nome disso. Conscientemente. Com isso, induzem a garotada criada nas coxas a fazerem o que fizeram em frente ao Clube Militar, em 2012. Motivo de comemoração da colunista social Hildegard Angel, filha da Zuzu Angel e irmã do Stuart Angel Jones, psicopata morto, diga-se. Eles não são quem são por um acaso, Bruno.
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